Notícia
Anacom discorda que CTT escolham auditor para qualidade de serviço
O presidente da Anacom discorda que sejam os CTT a escolher a empresa que monitoriza os critérios de qualidade do serviço.
A Anacom discorda que sejam os CTT a contratualizar a entidade independente que monitoriza o seu serviço. Os CTT contrataram a PriceWaterhouseCoopers (PwC) para monitorizar os indicadores de qualidade.
João Cadete de Matos, presidente da Anacom, discorda. A contratualização de entidade independente, prevista na lei como sendo da responsabilidade dos CTT, é algo que "está errado e devia mudar".
No Parlamento, onde falou sobre os CTT, o presidente da Anacom disse mesmo ser seu "entendimento e da Anacom que esta situação está errada. Está na lei, resulta do que foi aprovado", mas não merece a concordância do regulador.
João Cadete de Matos também respondia depois de terem sido levantadas suspeições de que a monitorização tinha problemas. "No fim do dia, não basta definir indicadores mais exigentes, temos de garantir que são efectivamente observados. E que são os verdadeiros. Não podemos ter nenhuma dúvida sobre isso. Temos de garantir que o sistema é um sistema fiável, rigoroso e em que podemos confiar".
Não podendo alterar o que está previsto na lei, Cadete de Matos acrescentou no entanto que, no sentido provável de decisão sobre os indicadores de serviço para os CTT a vigorar de 2018 a 2020, prevê que o futuro caderno encargos que os CTT façam para escolher o prestador do serviço de monitorização fique "sujeito a validação pela Anacom e que os procedimentos sejam aprovados pela Anacom".
João Cadete de Matos explicou, ainda, que já fez saber aos CTT e à PriceWaterhouseCoopers (PwC), que mede a qualidade de serviço, que está a auditar as medições, podendo haver mudanças na forma de monitorizar os níveis de serviço.
João Cadete de Matos, presidente da Anacom, discorda. A contratualização de entidade independente, prevista na lei como sendo da responsabilidade dos CTT, é algo que "está errado e devia mudar".
João Cadete de Matos também respondia depois de terem sido levantadas suspeições de que a monitorização tinha problemas. "No fim do dia, não basta definir indicadores mais exigentes, temos de garantir que são efectivamente observados. E que são os verdadeiros. Não podemos ter nenhuma dúvida sobre isso. Temos de garantir que o sistema é um sistema fiável, rigoroso e em que podemos confiar".
Não podendo alterar o que está previsto na lei, Cadete de Matos acrescentou no entanto que, no sentido provável de decisão sobre os indicadores de serviço para os CTT a vigorar de 2018 a 2020, prevê que o futuro caderno encargos que os CTT façam para escolher o prestador do serviço de monitorização fique "sujeito a validação pela Anacom e que os procedimentos sejam aprovados pela Anacom".
João Cadete de Matos explicou, ainda, que já fez saber aos CTT e à PriceWaterhouseCoopers (PwC), que mede a qualidade de serviço, que está a auditar as medições, podendo haver mudanças na forma de monitorizar os níveis de serviço.
"Não tive dúvidas em dizer ao presidente dos CTT e à PwC que não pode haver qualquer suspeita, quer com indicadores em vigor quer com novo sistema. É obrigatório evitar qualquer interferência dos CTT no teste, a amostra tem de ser anónima e os sistemas de certificação rigorosos. Não se podem criar condições para esta suspeita. Foi esta a posição clara que transmiti aos CTT e PwC para se encontrar soluções".