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Receitas da Huawei caem 29% no primeiro semestre. “O objetivo é sobreviver”, diz chairman
A Huawei viu as receitas cair 29% na primeira metade do ano, para 320,4 mil milhões de yuans, o equivalente a 42 mil milhões de euros. O segmento de consumo, onde se incluem os smartphones, viu as receitas cair 47%.
As receitas da Huawei caíram 29% na primeira metade do ano, a maior queda de receitas da empresa chinesa. Até junho, a tecnológica registou receitas de 320,4 mil milhões de yuans, o equivalente a 42 mil milhões de euros, valor que compara com os 454 mil milhões de yuans no período homólogo. Há um ano, na primeira metade do ano, a empresa tinha visto as receitas subir 13,1%.
A maior queda nas receitas diz respeito à unidade virada para consumo, onde estão incluídos os smartphones. No primeiro semestre, as receitas dessa área derraparam 47%, para 135,7 mil milhões de yuans, cerca de 17,8 mil milhões de euros.
As sanções dos Estados Unidos, pelas mãos de Donald Trump, em 2019, continuam a refletir-se no negócio da Huawei. No final do ano passado, a empresa vendeu a marca Honor, mais virada para um público mais jovem, com equipamentos mais baratos, para contornar as restrições dos Estados Unidos.
Segundo a consultora Canalys, a Huawei saiu do top 5 de vendedores na China pela primeira vez no espaço de sete anos, no segundo trimestre do ano. A empresa contabilizou remessas de 6,4 milhões de unidades, uma quebra de quase 77% quando comparado com as remessas de 27,4 milhões há um ano.
A área de negócio com operadoras registou receitas de 136,9 mil milhões de yuan (contra os 159,6 mil milhões do período homólogo), cerca de 17,9 mil milhões de euros. Citado pela Reuters, um porta-voz da Huawei indica que esta quebra terá sido justificada pelo abrandar do processo de implementação da quinta geração de redes móveis (5G) na China.
A operação para empresas viu as receitas subir para 42,9 mil milhões (cerca de 5,62 mil milhões de euros), contra os 36,3 mil milhões de yuans de há um ano. Aqui, segundo um porta-voz da empresa, os resultados terão sido impulsionados pela pandemia e pelo aumento da procura de serviços de tecnologia de informação.
"O nosso objetivo é sobreviver e fazê-lo de uma forma sustentável", indica o "chairman" do grupo, Eric Xu, em comunicado. "Apesar da queda nas receitas do nosso negócio de consumo, causadas por fatores externos, estamos confiantes de que os nossos negócios de operadoras e empresas continuarão a crescer de forma estável".
O mesmo responsável aponta que "têm sido tempos desafiantes" para a empresa.
A maior queda nas receitas diz respeito à unidade virada para consumo, onde estão incluídos os smartphones. No primeiro semestre, as receitas dessa área derraparam 47%, para 135,7 mil milhões de yuans, cerca de 17,8 mil milhões de euros.
Segundo a consultora Canalys, a Huawei saiu do top 5 de vendedores na China pela primeira vez no espaço de sete anos, no segundo trimestre do ano. A empresa contabilizou remessas de 6,4 milhões de unidades, uma quebra de quase 77% quando comparado com as remessas de 27,4 milhões há um ano.
A área de negócio com operadoras registou receitas de 136,9 mil milhões de yuan (contra os 159,6 mil milhões do período homólogo), cerca de 17,9 mil milhões de euros. Citado pela Reuters, um porta-voz da Huawei indica que esta quebra terá sido justificada pelo abrandar do processo de implementação da quinta geração de redes móveis (5G) na China.
A operação para empresas viu as receitas subir para 42,9 mil milhões (cerca de 5,62 mil milhões de euros), contra os 36,3 mil milhões de yuans de há um ano. Aqui, segundo um porta-voz da empresa, os resultados terão sido impulsionados pela pandemia e pelo aumento da procura de serviços de tecnologia de informação.
"O nosso objetivo é sobreviver e fazê-lo de uma forma sustentável", indica o "chairman" do grupo, Eric Xu, em comunicado. "Apesar da queda nas receitas do nosso negócio de consumo, causadas por fatores externos, estamos confiantes de que os nossos negócios de operadoras e empresas continuarão a crescer de forma estável".
O mesmo responsável aponta que "têm sido tempos desafiantes" para a empresa.