Notícia
Huawei fora do top 5 de telemóveis na China pela primeira vez em sete anos
No segundo trimestre deste ano foram vendidos 74,9 milhões de smartphones na China, menos 17% do que no mesmo período do ano passado. Vivo, Oppo, Xiaomi, Apple e Honor foram as cinco marcas com maior quota de mercado.
29 de Julho de 2021 às 10:36
O grupo de telecomunicações Huawei ficou fora do top 5 nas vendas de telemóveis na China no segundo trimestre deste ano, o que acontece pela primeira vez em mais de sete anos, segundo dados divulgados hoje pela consultora Canalys.
No total, entre abril e junho, foram vendidos 74,9 milhões de smartphones na China, uma queda homóloga de 17%. Entre as cinco marcas com maior quota de mercado estão a Vivo (24%), Oppo (21%), Xiaomi (17%), Apple (10%) e Honor (9%).
A Honor pertencia à Huawei, mas foi vendida a um conglomerado público, para evitar as sanções impostas à empresa-mãe pelo Governo dos Estados Unidos, no âmbito de uma guerra comercial e tecnológica entre Pequim e Washington.
De acordo com a Canalys, a Honor vendeu 6,9 milhões de telemóveis na China no segundo trimestre, um crescimento de 40% em relação ao trimestre anterior.
A marca que mais cresceu em termos homólogos foi a Xiaomi, com uma subida de 35%, ficando em terceiro lugar, em parte devido ao aproveitamento do espaço deixado pela Huawei. Esta tendência foi também replicada no mercado global de smartphones - entre abril e junho, a Xiaomi foi o segundo maior vendedor global.
A analista da Canalys Amber Liu garantiu que as "marcas de smartphones estão a competir ferozmente para explorar a queda da Huawei".
O novo campo de batalha será os telemóveis Android de última geração, e o terceiro trimestre de 2021 será uma "janela de oportunidade" para a competição entre as grandes marcas, já que, por enquanto, nenhuma conseguiu igualar a força das séries P e Mate, da Huawei, no país asiático.
Devido às sanções impostas por Washington, a Huawei perdeu o acesso às atualizações para o Android, sistema operativo do Google, que é dominante. A empresa perdeu também acesso a chips essenciais no fabrico de telemóveis.
A Huawei foi colocada numa "lista negra" de entidades do Departamento do Comércio dos Estados Unidos pela Administração do antigo presidente Donald Trump, impedindo o grupo de adquirir tecnologia norte-americana necessária para telemóveis e infraestruturas de telecomunicações.
Presente em 170 países e com 194 mil funcionários, a Huawei é hoje o primeiro caso de sucesso global da China, estando no centro da rivalidade sino-americana em torno do comércio e tecnologia.
A desconfiança sobre a empresa surgiu em parte do passado militar de Ren Zhengfei, filiado no Partido Comunista Chinês, o que serviu para alimentar as suspeitas de uma alegada influência do regime chinês no grupo.
No total, entre abril e junho, foram vendidos 74,9 milhões de smartphones na China, uma queda homóloga de 17%. Entre as cinco marcas com maior quota de mercado estão a Vivo (24%), Oppo (21%), Xiaomi (17%), Apple (10%) e Honor (9%).
De acordo com a Canalys, a Honor vendeu 6,9 milhões de telemóveis na China no segundo trimestre, um crescimento de 40% em relação ao trimestre anterior.
A marca que mais cresceu em termos homólogos foi a Xiaomi, com uma subida de 35%, ficando em terceiro lugar, em parte devido ao aproveitamento do espaço deixado pela Huawei. Esta tendência foi também replicada no mercado global de smartphones - entre abril e junho, a Xiaomi foi o segundo maior vendedor global.
A analista da Canalys Amber Liu garantiu que as "marcas de smartphones estão a competir ferozmente para explorar a queda da Huawei".
O novo campo de batalha será os telemóveis Android de última geração, e o terceiro trimestre de 2021 será uma "janela de oportunidade" para a competição entre as grandes marcas, já que, por enquanto, nenhuma conseguiu igualar a força das séries P e Mate, da Huawei, no país asiático.
Devido às sanções impostas por Washington, a Huawei perdeu o acesso às atualizações para o Android, sistema operativo do Google, que é dominante. A empresa perdeu também acesso a chips essenciais no fabrico de telemóveis.
A Huawei foi colocada numa "lista negra" de entidades do Departamento do Comércio dos Estados Unidos pela Administração do antigo presidente Donald Trump, impedindo o grupo de adquirir tecnologia norte-americana necessária para telemóveis e infraestruturas de telecomunicações.
Presente em 170 países e com 194 mil funcionários, a Huawei é hoje o primeiro caso de sucesso global da China, estando no centro da rivalidade sino-americana em torno do comércio e tecnologia.
A desconfiança sobre a empresa surgiu em parte do passado militar de Ren Zhengfei, filiado no Partido Comunista Chinês, o que serviu para alimentar as suspeitas de uma alegada influência do regime chinês no grupo.