Notícia
Crise dos chips vai melhorar substancialmente já este ano, defende Xiaomi
A gigante chinesa é a primeira empresa do setor dos smartphones a tecer este tipo de prognóstico. Depois de ultrapassar a Huawei, a empresa comandada por Wang Xiang quer agora entregar mais de 200 milhões de telemóveis, antecipando o início do fim da crise dos semicondutores.
A tecnológica chinesa Xiaomi pretende entregar mais de 200 milhões de smartphones este ano. A razão para tanto otimismo fundamenta-se na crença de que a crise dos semicondutores irá melhorar substancialmente já no segundo semestre de 2022. É a primeira empresa de smartphones a dizê-lo.
"No primeiro trimestre, a crise de abastecimento de chips ainda é desafiante, mas a situação vai melhorar significativamente no segundo trimestre, e esses problemas de fornecimento serão fundamentalmente resolvidos e até mesmo revertidos no segundo semestre de 2022", defendeu o presidente da Xiaomi, Wang Xiang, durante uma conferência de imprensa.
A escassez de "chips" tem se tornado uma dor de cabeça intensa e prolongada em vários setores, sobretudo o automóvel e tecnológico. A crise começou em 2020, mas foi agravada pela disrupção da procura no contexto pós-pandémico, no segundo semestre de 2021.
A gigante chinesa prevê que 2022 seja um ano de crescimento, apesar das incertezas e da turbulência geopolítica. "Ainda queremos entregar mais de 200 milhões de unidades este ano", assegurou Wang Xiang.
No que toca à guerra na Ucrânia, e ao seu impacto no mercado, o presidente da Xiaomi afastou a possibilidade da empresa ser prejudicada por este conflito já que "os smartphones e outros produtos não são fabricados na Europa".
No ano passado, a Xiaomi entregou 191 milhões de smartphones, representando uma fatia de 14% do mercado mundial, de acordo com uma pesquisa da consultora IDC, citada pelo diário Nikkei.
A marca chinesa foi a que mais cresceu entre as cinco maiores empresas de smartphones do mundo no ano passado, tendo o número de entregas aumentado 29,3%, em termos homólogos, ultrapassando assim oficialmente a rival nacional Huawei Technologies como a terceira maior fabricante de smartphones do mundo em 2021.
"No primeiro trimestre, a crise de abastecimento de chips ainda é desafiante, mas a situação vai melhorar significativamente no segundo trimestre, e esses problemas de fornecimento serão fundamentalmente resolvidos e até mesmo revertidos no segundo semestre de 2022", defendeu o presidente da Xiaomi, Wang Xiang, durante uma conferência de imprensa.
A gigante chinesa prevê que 2022 seja um ano de crescimento, apesar das incertezas e da turbulência geopolítica. "Ainda queremos entregar mais de 200 milhões de unidades este ano", assegurou Wang Xiang.
No que toca à guerra na Ucrânia, e ao seu impacto no mercado, o presidente da Xiaomi afastou a possibilidade da empresa ser prejudicada por este conflito já que "os smartphones e outros produtos não são fabricados na Europa".
No ano passado, a Xiaomi entregou 191 milhões de smartphones, representando uma fatia de 14% do mercado mundial, de acordo com uma pesquisa da consultora IDC, citada pelo diário Nikkei.
A marca chinesa foi a que mais cresceu entre as cinco maiores empresas de smartphones do mundo no ano passado, tendo o número de entregas aumentado 29,3%, em termos homólogos, ultrapassando assim oficialmente a rival nacional Huawei Technologies como a terceira maior fabricante de smartphones do mundo em 2021.