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Papua-Nova Guiné proíbe temporariamente o Facebook

A Papua-Nova Guiné está a planear encerrar o Facebook durante um mês para avaliar o benefício da rede social no país e eliminar contas falsas.

4º Facebook
Robert Galbraith/Reuters
29 de Maio de 2018 às 12:03
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A Papua-Nova Guiné, na Oceânia, vai proibir o Facebook durante um mês. O governo pretende fazer uma avaliação do impacto da plataforma social, tendo como alvo notícias e contas falsas, segundo avança o Business Insider.

"O tempo vai permitir que as informações necessárias sejam recolhidas para identificar os utilizadores que se escondem atrás de contas falsas, utilizadores que enviam imagens pornográficas, utilizadores que publicam informações falsas e enganosas no Facebook para serem depois filtradas e eliminadas", disse Sam Basil, ministro do sector da comunicação da Papua-Nova Guiné, citado no Business Insider.

"Isso permitirá que as pessoas genuínas com identidades reais usem a rede social com responsabilidade", acrescentou o ministro, citado no Business Insider, adiantando que não vai permitir que "o abuso do Facebook continue no país".

Ainda não há data definida para a implementação do encerramento temporário do Facebook na Papua-Nova Guiné.

Parte deste encerramento temporário da rede social no país está ligado ao facto de o governo querer ganhar tempo para implementar uma lei de crimes cibernéticos no país, isto para que os autores dos crimes sejam identificados e acusados. A lei foi já promulgada em 2017, tendo recebido críticas positivas e podendo ser punível até 25 anos de prisão.

O governo da Papua-Nova Guiné está ainda a ponderar a criação de uma nova rede social para os seus cidadãos.

"Se houver necessidade, nós podemos reunir os nossos criadores de aplicações locais para desenvolverem um site que seja mais propício para Papua-Nova Guiné comunicar dentro do país e no exterior também", afirmou Sam Basil, citado no Business Insider.

O Facebook já entrou em contacto com o governo da Papua-Nova Guiné, avança o site Business Insider.

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