O Reputation Institute divulgou o US RepTrak 100, uma lista que destaca as 100 empresas com melhor reputação nos EUA.

As tecnológicas foram as empresas que registaram uma maior queda neste ranking. A Amazon que é, por norma, uma das líderes do US RepTrak 100, este ano ocupa o 10º da tabela. O mesmo cenário se aplica a outras tecnológicas, como é o caso da Google, que desceu para a 56ª posição com 75,5 pontos, menos 39 pontos do que na edição anterior, de acordo com a Forbes.

A Apple e o Facebook, por sua vez, saíram do índice das 100 empresas com melhor reputação dos EUA. "Houve uma tremenda perda de confiança na tecnologia", afirmou Brad Hecht, director administrativo do Reputation Institute, citado na Forbes.

A Apple regista uma pontuação de 66 pontos. A gigante da tecnologia perdeu reputação junto do público, depois de se ter visto envolvida em investigações por evasão fiscal. A Comissão Europeia concluiu, em 2016, que dois acordos fiscais estabelecidos com as autoridades irlandesas permitiram à Apple reduzir de forma "substancial e artificial" os impostos pagos no país desde 1991. A Irlanda exigiu à Apple um pagamento de 13 mil milhões de euros em impostos em atraso. Também problemas relacionados com as baterias do iPhone contribuem para que a empresa fique de fora da lista das empresas mais respeitadas dos EUA.

O Facebook, igualmente ausente da lista das 100 mais reputadas, obteve um total de 55,5 pontos. A rede social tem estado sob os holofotes pelos piores motivos, depois de terem sido conhecidas irregularidades no uso dos dados pessoais dos utilizadores. 

A ocupar o primeiro lugar está a Campbell Soup Company com 82,2 pontos. A empresa norte-americana, que produz sopas enlatadas e produtos relacionados, subiu 30 posições até ao topo da lista. Uma empresa presente no mercado americano há mais de 150 anos.

Na liderança do ranking estão também empresas como a Nike (2.º) com 82,1 pontos, Bose (3.º) com 81,7 pontos, Barnes & Noble (4.º) com 81,3 pontos e Kellogg's (5.º) que regista 81,2 pontos.

Para o estudo foram entrevistados mais de 52.000 indivíduos de Janeiro a Fevereiro de 2018. Para as empresas serem consideradas neste índice precisam de gerar uma receita que ultrapasse os 3 mil milhões de dólares e serem familiares para cerca de 30% da população geral dos EUA, de acordo com a Forbes. 

Das 100 empresas em lista, 36 são uma estreia e seis subiram, pela primeira vez, até ao topo da listagem.