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Facebook sobre a Cambridge Analytica: “Não lemos todos os termos e condições"

O director de tecnologia do Facebook admitiu esta quinta-feira, 26 de Abril, que a rede social não leu todos os termos e condições da aplicação Cambridge Analytica, responsável por aceder indevidamente à informação pessoal de 87 milhões de contas de utilizadores.

Reuters
26 de Abril de 2018 às 13:30
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"Não lemos todos os termos e condições " da aplicação Cambridge Analytica, admitiu Mike Schroepfer, director de tecnologia do Facebook, citado na CNBC, esta quinta-feira, 26 de Abril, junto de legisladores do Reino Unido numa audiência no comité parlamentar.

O director de tecnologia do Facebook anunciou ainda que a rede social vai classificar os anúncios políticos antes de 2019 e colocá-los num arquivo para que possa ser consultado quem os financiou e conceder mais transparência à tecnológica depois do escândalo da Cambridge Analytica ocorrido em Março. 

"É do meu entendimento que aquilo que fazemos agora é completamente legal", acrescenta ainda Schroepfer, citado na CNBC, sobre a política de dados e publicidade do Facebook.

A rede social tem sido alvo de críticas sobre a forma como tem vindo a lidar com os dados pessoais dos utilizadores depois do escândalo da aplicação Cambridge Analytica, que acedeu, de forma indevida, à informação de 87 milhões de contas de utilizadores.

Apesar do escândalo de acesso indevido aos perfis dos utilizadores, a tecnológica liderada por Mark Zuckerberg reportou quarta-feira, 25 de Abril, os resultados do seu primeiro trimestre fiscal e pelo 12.º trimestre consecutivo apresentou um volume de negócios que supera as estimativas.

As vendas da empresa sediada na Califórnia aumentaram 49% face ao período homólogo de 2017, para 11,97 mil milhões de dólares, quando a projecção média apontada pelos analistas inquiridos pela Bloomberg era de 11,4 mil milhões.

Os lucros da tecnológica da maçã também foram superiores às estimativas dos analistas. A empresa registou um aumento de 63% do seu resultado líquido, para 4,99 mil milhões de dólares (1,69 dólares por acção), quando as previsões apontavam para um lucro por acção de 1,35 dólares.

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