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Há 12 trimestres que as receitas do Facebook superam as previsões
Pelo 12.º trimestre consecutivo registou-se um crescimento da facturação da empresa liderada por Mark Zuckerberg, à boleia das vendas de espaço publicitário. E apesar do escândalo do acesso indevido aos dados de 87 milhões de perfis da rede social, o número de utilizadores continua a aumentar.
A tecnológica liderada por Mark Zuckerberg reportou esta quarta-feira, 25 de Abril, após o fecho das bolsas do outro lado do Atlântico, os resultados do seu primeiro trimestre fiscal. E pelo 12.º trimestre consecutivo apresentou um volume de negócios que supera as estimativas.
As vendas da empresa sediada em Menlo Park (Califórnia) aumentaram 49% face ao período homólogo de 2017, para 11,97 mil milhões de dólares, quando a projecção média apontada pelos analistas inquiridos pela Bloomberg era de 11,4 mil milhões.
Os lucros da tecnológica também foram superiores às estimativas dos analistas. A empresa registou um aumento de 63% do seu resultado líquido, para 4,99 mil milhões de dólares (1,69 dólares por acção), quando as previsões apontavam para um lucro por acção de 1,35 dólares.
Por sua vez, a audiência de "Facebookianos" também agradou ao mercado, com a empresa a anunciar um aumento de 13% no número de utilizadores activos mensais entre Janeiro e Março, para 2,2 mil mihões.
Os investidores têm estado muito atentos também ao ‘guidance’ apresentado pelas empresas e ao seu nível de custos, o que tem feito muitas cotadas começarem por reagir bem em bolsa às suas contas mas depois inverterem quando os números começam a ser digeridos com mais atenção.
No caso do Facebook, a empresa anunciou esta noite que vai aumentar as suas despesas operacionais este ano, e bastante. Mas isso não retirou, pelo menos por enquanto, o optimismo aos investidores.
Os seus custos operacionais subiram 39% face ao primeiro trimestre do ano passado, não longe das estimativas da empresa (guidance) – que aponta para um reforço entre 45% e 60% das suas despesas operacionais este ano.
As acções estão a reagir em alta no "after-hours", com uma subida de 5,52% para 168,50 dólares, depois de terem encerrado a sessão regular desta quarta-feira inalteradas face à véspera, nos 159,69 dólares.
(notícia actualizada às 22:32)