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Ex-CEO do Twitter vai criar empresa dedicada ao fitness

Dick Costolo quer criar plataforma que ajude treinadores, fisioterapeutas e nutricionistas a comunicar com os praticantes de desporto. E pretende juntar-se à Index Ventures para investir em startups.

19 de Janeiro de 2016 às 20:25
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O Ex-CEO do Twitter aproveitou a rede que liderou até ao Verão passado para anunciar que projectos tem para os tempos mais próximos.

Em tweets publicados esta terça-feira, 19 de Janeiro, Dick Costolo avançou que vai criar uma startup dedicada à prática de fitness.

O novo projecto será criado em parceria com Bryan Oki, que está à frente de uma consultora de saúde e bem-estar. Juntos, vão desenvolver software que suporte uma plataforma que será depois disponibilizada a desportistas e profissionais desta indústria. Objectivo: comunicar com os seus atletas e praticantes para os incentivar e ajudar a atingir os objectivos a que se propõem num treino.

"Para os profissionais do bem-estar, dos treinadores de fitness aos fisioterapeutas e nutricionistas, a nossa plataforma será a maneira mais fácil e mais flexível para divulgar conhecimento e orientações", escreveu Costolo num tweet.

E prometeu ainda que o sistema será desenhado para funcionar com qualquer tipo de treino, à medida que também esta prática se torna mais especializada e conectada com vários tipos de dispositivos.

Apaixonado pelo fitness, não é de admirar que Costolo se alie a Oki, fundador da Fitify, a empresa especializada em oferecer este tipo de exercício aos trabalhadores de grandes empresas. E empresário ligado ao Crossfit, o popular programa de treinos intensivos.

O ex-CEO do Twitter revelou ainda que vai associar-se à Index Ventures para trabalhar com as startups que já integram o grupo, como a Dropbox, Flipboard ou Nasty Gal, mas também procurando novas companhias para entrar como investidor.

Dick Costolo tornou-se presidente executivo do Twitter em 2010, mas deixou a tecnológica de San Francisco no Verão de 2015, depois de passar um ano a tentar captar mais utilizadores e subir receitas publicitárias. Contudo, falhou os objectivos, abalando a confiança dos investidores e levando as acções da empresa a uma forte desvalorização.


Segundo a Bloomberg, os títulos da empresa estão 30% abaixo do valor registado na Oferta Pública Inicial (IPO, na sigla anglo-saxónica), em 2013.
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