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Carlos Magno: "Não haverá uma campanha séria se não discutirmos a Comunicação Social"
O presidente da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) disse esta manhã no Porto que o estado dos media não pode ser "tabu" e que se se quiser uma campanha séria é preciso discutir a Comunicação Social.
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O presidente da ERC, Carlos Magno, disse esta quinta-feira, 17 de Setembro, no Porto que "não haverá uma campanha séria se não discutirmos a Comunicação Social em Portugal".
O responsável, que esteve na conferência de apresentação do estudo de Gustavo Cardoso, professor e investigador do ISCTE/IUL "Modelos de Negócio e Comunicação Social" garantiu que este "não pode ser um tema tabu. Deve estar na campanha, tal como a titularidade dos media e economia dos media, e a lei eleitoral, que vai ter que ser revista para que não assistamos ao que assistimos nos últimos tempos", adiantou Carlos Magno.
"O papel do regulador tem que ser discreto e vamos assistir aqui discretamente" garantiu Carlos Magno. O responsável referiu que "começámos o estudo há dois anos para a conferência da ERC. E nessa altura o presidente da PT era o Zeinal Bava e o Henrique Granadeiro", referiu Carlos Magno. O presidente da ERC referiu ainda que os debates deviam ser organizados por universidades e outras instituições.
Emídio Gomes, presidente da Comissão de Coordenação da Região Norte (CCDR-N) adiantou que há 300 órgãos de comunicação social em Portugal actualmente, muitos de proximidade.
O estudo definiu quatro cenários para o sector e 33 formas de financiamento.