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CTG: “Queremos que a EDP cresça mais depressa e mais forte”

O CFO da CTG diz que a oferta de compra da EDP foi “um passo natural” de uma parceria que já dura há seis anos. A empresa chinesa quer ficar com 50% da eléctrica e o seu objectivo é mantê-la em bolsa e autónoma.

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11 de Maio de 2018 às 23:29
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"A CTG é um parceiro estratégico e de longo prazo para a EDP", foi assim que o administrador financeiro da China Three Gorges iniciou a mensagem em vídeo, que foi enviada para as redacções.

 

Yang Ya (na foto) assume que o objectivo da oferta pública de aquisição (OPA) é ajudar a EDP crescer mais e admite passar para a eléctrica portuguesa activos que actualmente estão nas mãos da CTG. A empresa chinesa oferece aos accionistas da eléctrica 3,26 euros por cada acção da EDP, o que representa um prémio de 4,82% face ao fecho desta sexta-feira. 

 

"Esta oferta é um passo natural. É um passo em frente", depois de "seis anos de sucesso da nossa parceria", afirma o responsável, que adianta que "esta oferta é uma decisão comercial, baseada na familiaridade da CTG da estratégia, do negócio e da gestão da EDP".

 

Apesar de ter lançado uma oferta sobre a totalidade do capital da EDP, o objectivo da empresa chinesa é "atingir, pelo menos 50%", tendo como objectivo "que a EDP se mantenha cotada na bolsa de Lisboa." Além disso, garante o mesmo responsável, "depois desta transacção, a EDP vai manter-se autónoma", com "a sede em Lisboa", tal como a empresa já tinha assumido no anúncio preliminar da OPA.

 

Yang Ya realça que a CTG e a EDP têm "a mesma estratégia, que é continuar a serem líderes nas renováveis". O grande objectivo da empresa chinesa é "aumentar a capacidade [da EDP] e a competitividade no mercado internacional", em especial "nos países de língua portuguesa".

 

A CTG assume que quer ir mais longe, falando de uma "solução vencedora", ainda que não adiante pormenores sobre este cenário.

 

"Queremos ajudar a EDP para crescer mais depressa e mais forte no mercado internacional", salientou o responsável, admitindo "integrar activos" que actualmente estão nas mãos da CTG na EDP.

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