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Concorrência vai estudar porque é que o preço do gás de botija não desce

O Governo pediu à Autoridade da Concorrência para analisar o mercado do gás engarrafado e apurar porque é que o preço do gás de botija não desce, depois do gás canalizado ter recuado 18% este ano.

Miguel Baltazar/Negócios
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O preço do gás natural canalizado em Portugal vai descer 18,5% este ano. Mas o gás de botija, que é consumido pela maioria dos portugueses, continua com o preço inalterado.

Este congelamento do preço do gás de botija vai levar a Autoridade da Concorrência (AdC) a analisar este mercado, anunciou o presidente da Entidade.

"Vamos fazer um estudo uma vez que, apesar da redução dos preços do sector de gás natural, seria expectável que os do gás de botija baixassem também", disse António Ferreira Gomes esta quarta-feira, 1 de Junho, na comissão parlamentar de economia. 

Somente quando o estudo estiver concluído é que a entidade vai "analisar se há matéria da concorrência que justifique a nossa intervenção", avançou António Ferreira Gomes.

Duas das razões para a queda do gás natural canalizado no mercado regulado são a descida do preço do petróleo e a redução de custos implementada pelo regulador, a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE). Mas o gás de garrafa não tem acompanhado esta descida.

Esta análise ao preço do gás engarrafado foi pedido pelo secretário de Estado da Energia, Jorge Seguro Sanches, que quer "garantir que o mercado funciona correctamente".

"O Governo está muito atento e não percebe porque é que quando os preços do gás e do petróleo descem não há um acompanhamento dos preços do gás de botija", disse o responsável recentemente em entrevista ao Público. 

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