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Combustíveis simples permitem "poupar 200 milhões aos consumidores portugueses"

O ministro do Ambiente defende que a medida está a ser benéfica para os bolsos dos consumidores e destaca a importância da redução do combustível em três cêntimos por litro em média, pois "todas as poupanças são úteis para os consumidores".

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28 de Abril de 2015 às 12:29
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Os combustíveis "low cost" estão a ter benefícios reais para os bolsos dos portugueses, defende o ministro do Ambiente. Duas semanas após a introdução da lei de combustíveis simples, Jorge Moreira da Silva considera que os consumidores portugueses têm agora "liberdade de escolha" na hora de abastecer.

 

"Esta reforma, aprovada por unanimidade, permite poupar aos consumidores 200 milhões de euros" por ano, disse o ministro esta terça-feira, 28 de Abril, no Parlamento.

 

Moreira da Silva apontou que, antes da introdução da lei, "apenas 30% dos portugueses beneficiavam destes combustíveis e 70% não tinham esta liberdade de escolha".

 

As declarações do ministro foram feitas durante a audição parlamentar na comissão de Economia e Obras Públicas no Parlamento.

 

Apesar de considerar que ainda é cedo para fazer um balanço, o ministro considera que os "primeiros resultados são positivos" e que a descida de preços "pode ser mais pronunciada à medida que se concretize", pois os revendedores tiveram uma "abordagem inicial prudente".

 

O ministro fez questão de sublinhar que a concorrência no mercado de combustíveis está a funcionar. "Não existe concertação. Nem todas as empresas abordaram da mesma forma, algumas eliminaram o combustível premium, outras o convencional", afirmou.

 

O primeiro efeito da introdução desta lei foi a redução do preço do combustível em três cêntimos por litro no. "Três cêntimos é uma evolução positiva", defende.

 

Sobre as críticas que "desvalorizam resultados", Jorge Moreira da Silva considera que não está a ser tido em conta que "todas as poupanças são úteis para os consumidores".

 

Pela oposição, o deputado comunista Bruno Dias perguntou ao ministro qual a razão para dar tanta importância a três centimos, enquanto ignora o valor de nove cêntimos.

 

"Eu é que lhe pergunto a si porque é que ignora nove cêntimos. Antes desta situação, a diferença era de 12 cêntimos [por litro]. Se é possível haver uma venda sem prejuízo, sem dumping, onde é que estão os nove cêntimos?", questionou.

 

"Isto é uma migalha, mas onde é que está o pão todo?", questionou Bruno Dias, que considera que falta uma norma na lei para impedir que os grossistas discriminem negativamente os combustíveis simples. 

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