Notícia
Benefício indevido de Manuel Pinho rendeu 852 milhões de euros à EDP
Enquanto ministro da Economia, Manuel Pinho terá, alegadamente, autorizado uma extensão de concessão de 27 barragens, abaixo do valor, o que resultou num benefício de 852 milhões de euros para a EDP.
20 de Dezembro de 2018 às 09:17
Manuel Pinho terá autorizado, quando era ministro da Economia, uma extensão da concessão de exploração de 27 barragens por 25 anos à EDP, segundo a edição desta quinta-feira, 20 de Dezembro, do Correio da Manhã.
Segundo o jornal, que cita um relatório de perícia do Núcleo de Assessoria Técnica da PGR ao processo de extensão da consessão, a EDP devia ter pago um valor mínimo de 1,6 mil milhões de euros, mas pagou apenas 759 milhões.
Daqui resulta, "um prejuízo de cerca 852 milhões de euros para os consumidores e um benefício indevido para a EDP de igual montante", de acordo com o relatório. O valor final a pagar pela EDP foi fixado num despacho assinado por Manuel Pinho e Francisco Nunes Correia, então ministro do Ambiente.
Manuel Pinho regressa nesta quinta-feira à comissão parlamentar de inquérito às rendas excessivas.
Segundo o jornal, que cita um relatório de perícia do Núcleo de Assessoria Técnica da PGR ao processo de extensão da consessão, a EDP devia ter pago um valor mínimo de 1,6 mil milhões de euros, mas pagou apenas 759 milhões.
Manuel Pinho regressa nesta quinta-feira à comissão parlamentar de inquérito às rendas excessivas.