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Pinho invoca direito ao silêncio e recusa falar no Parlamento sobre CMEC
O ex-ministro invocou direito de silêncio sobre temas relacionados com o caso EDP, recusando responder a perguntas sobre a EDP, opções políticas e corrupção.
Manuel Pinho, que tem audição agendada para esta quinta-feira no Parlamento na comissão de inquérito às rendas de energia, invocou o direito ao silêncio por ser suspeito na investigação judicial do caso EDP.
Numa curta declaração inicial o ex-governante explicou que apesar de já não ser arguido, ainda é suspeito no caso EDP. Por isso, recusou-se a responder a perguntas relacionadas com o caso, bem como sobre "opções políticas e corrupção".
"Tenho direito silêncio sobre essa matéria", disse.
O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito recolheu a posição dos partidos para decidir se os trabalhos continuavam e, depois da oposição demonstrada pelos deputados - invocando os estatutos da Comissão de inquérito e responsabilidade política - a audição prosseguiu.