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Pinho garante que EDP não fez convite para Columbia

Manuel Pinho alinha-se com o dirigente da EDP Renováveis, Manso Neto, na posição de que não foi a eléctrica a sugerir o nome do ex-ministro como docente da Universidade de Columbia, num programa patrocinado pela empresa.

Lusa

Manuel Pinho garante que o convite para leccionar na Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, partiu do reitor desta faculdade e não da EDP, empresa que patrocinou o programa no qual Pinho se tornou docente.

"O convite foi feito pelos responsáveis da universidade", declarou Pinho, em resposta a uma das questões que lhe foram colocadas no âmbito da Comissão de Inquérito às Rendas Excessivas, esta quinta-feira, no Parlamento. A primeira pessoa que Pinho tem memória de o ter abordado relativamente a este assunto foi o reitor da faculdade.

"O convite que me fizeram foi anterior ao protocolo", garantiu o ex-ministro do Governo de Sócrates. Confrontado com possíveis contactos com a eléctrica liderada por Mexia, Pinho concede apenas: "posso ter falado com a EDP muito depois de ter sido convidado".

Pinho prestou estes esclarecimentos dois dias depois de o actual dirigente da EDP Renováveis, Manso Neto, ter afirmado que "não foi a EDP que meteu o Manuel Pinho no protocolo entre a EDP e a Universidade de Columbia. Foi indicado pela Universidade".

O responsável pela subsidiária de energias limpas da EDP explicou que, no e-mail dirigido à EDP a propor o patrocínio, a intenção de incluir Manuel Pinho no corpo docente já era manifestada. "E é uma coisa lógica os professores do programa participarem na elaboração do protocolo", acrescentou.

 

Quanto à razão pela qual estes e-mails não tinham sido referidos mais cedo e cedidos à Comissão de inquérito, Manso Neto justificou dizendo que no grupo que serve não receberam "nenhum pedido nesse sentido". 

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