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Sonae Indústria mais que duplica prejuízos até Setembro (act)

A Sonae Indústria mais que duplicou os prejuízos nos primeiros nove meses do ano para 56 milhões de euros. A empresa lucrou 18 milhões de euros no terceiro trimestre, ajudada pela mais-valia da venda da Tafisa Brasil, que ascendeu a 56 milhões de euros.

05 de Novembro de 2009 às 17:29
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A Sonae Indústria mais que duplicou os prejuízos nos primeiros nove meses do ano para 56 milhões de euros. A empresa lucrou 18 milhões de euros no terceiro trimestre, ajudada pela mais-valia da venda da Tafisa Brasil, que ascendeu a 56 milhões de euros.

Em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa sublinha que a “venda da Tafisa Brasil, em Agosto de 2009, gerou uma mais-valia, no valor de 56 milhões de euros, que foi incluída nos resultados consolidados” dos noves meses de 2000.

”Em linha com a nossa estratégia de fortalecer o balanço, vendemos a Tafisa Brasil e prosseguimos com a alienação de activos não estratégicos como a cogeração de ciclo combinado localizada na Maia, (Portugal,) pelo valor de 7 milhões de euros”, explica o presidente da Sonae Indústria.

Bianchi de Aguiar acrescenta que a venda das acções da Tafisa Brasil pelo preço de 116 milhões de euros, “permitiu-nos diminuir o valor da dívida em 130 milhões de euros e aumentar o valor dos capitais próprios em 68 milhões de euros”.

O CaixaBI estimava que Sone Indústria tivesse encerrado o terceiro trimestre com um lucro de 14,5 milhões de euros, um valor que beneficia da venda da brasileira Tafisa. Ainda assim, no acumulado dos nove meses, o CaixaBI esperava um prejuízo de 60,5 milhões de euros.

Relativamente a outros indicadores, o volume de negócios consolidado nos nove meses atingiu 971 milhões de euros, ou seja, um decréscimo de 30%. O EBITDA total atingiu 78 milhões de euros. Os itens não recorrentes totalizam cerca de 48 milhões de euros, incluindo a mais-valia resultante da venda da Tafisa Brasil no valor de 56 milhões de euros.

“No decorrer dos próximos trimestres, esperamos a continuação de uma recuperação lenta na indústria de produtos derivados de madeira, suportada pelo aumento de preços e de volumes de vendas”, conclui a mesma fonte.

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