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Soares da Costa reconhece que a “situação da empresa é difícil” mas nega ter desviado verbas

Reiterando a intenção de apresentar um novo PER ainda este mês, a Soares da Costa nega as acusações de Mário Ferreira e “recusa veementemente a ideia de que poderia ter desviado verbas afectas” à construção do Monumental Palace Hotel.

A Soares da Costa nega ter "desviado verbas" afectas à construção do Monumental Palace Hotel, que está a ser erguido na Avenida dos Aliados, no Porto.
Rui Neves ruineves@negocios.pt 03 de Novembro de 2017 às 18:54

Acusada pelo empresário Mário Ferreira de "desvios" das verbas que o dono da obra adiantou para evitar a suspensão de fornecimentos, serviços e trabalhos na construção do Monumental Palace Hotel, no Porto, a Soares da Costa afirma, em comunicado, que "não vai dirimir conflitos ou interpretações de contratos na praça pública".

Apesar da ressalva, a construtora "recusa veementemente a ideia de que poderia ter desviado verbas afectas a determinado contrato para outros fins que não o cumprimento das suas obrigações fiscais, laborais e para com os seus clientes".

Apesar de reconhecer que "a situação da empresa é difícil", a Soares da Costa diz acreditar que "será possível ultrapassar esta fase".

E, "como sempre", enfatiza a empresa, "estamos e estaremos sempre disponíveis para encontrar uma solução em diálogo com todos os nossos parceiros, colaboradores, clientes e fornecedores".

Acontece que, em declarações ao Negócios, Mário Ferreira alega que está "com dificuldades em apurar" os alegados "desvios de montantes substanciais" da obra de construção do Monumental Palace Hotel "pela reincidente impossibilidade de contacto com o CEO Joaquim Fitas".

 

O Negócios tentou contactar Fitas via telemóvel, durante a tarde desta sexta-feira, mas o gestor nunca atendeu, tendo respondido via SMS - primeiro para informar que estava em reunião, mais tarde para revelar que a empresa iria enviar um comunicado com a "posição" da Soares da Costa sobre esta matéria.

 

O comunicado em causa começa por referir que "a Soares da Costa tem vivido nos últimos anos uma situação muito difícil resultante de um conjunto de factores internos e externos, agravados pela crise do sector da construção civil e obras públicas e pela situação económica em alguns mercados onde está presente".

Neste quadro, "a empresa tem envidado todos os esforços em conjunto com clientes, fornecedores e trabalhadores, no sentido de encontrar saídas que garantam a manutenção da empresa".

E recorda que "a primeira tentativa de viabilização da Soares da Costa através de um Plano de Recuperação (PER) não foi possível por decisão judicial", mas que, "ainda assim, a empresa tem vindo a trabalhar na apresentação de um novo plano, o que deverá acontecer ainda neste mês de Novembro".

 

 

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