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Mário Ferreira: “O desespero do CEO da Soares da Costa é tal que apela à feitiçaria”

O dono do Monumental Palace Hotel, em construção, no Porto, diz que Joaquim Fitas “cada vez se afunda mais nas mentiras e incoerências”, rechaçando a acusação de ter “roubado” o livro de obra. “Fitas desconhece como funciona um livro de obra”, afirma Mário Ferreira.

A Douro Azul, que diz não ter salários mínimos na empresa, propõe a redução do IRC como alternativa.
Rui Neves ruineves@negocios.pt 16 de Novembro de 2017 às 12:53

A monumental polémica entre Mário Ferreira e a Soares da Costa continua e até já entrou no domínio do sobrenatural.

 

Acusado pelo CEO da construtora de ter roubado o chamado "livro de obra" do Monumental Place Hotel (MPH), que está em construção, na Avenida dos Aliados, no Porto, Mário Ferreira afirma que "Joaquim Fitas desconhece como funciona um livro de obra", o qual "continua como deve - em obra e disponível", argumenta o empresário, num "e-mail" enviado ao Negócios.

"O presidente executivo da Soares da Costa, Joaquim Fitas, cada vez se afunda mais nas mentiras e incoerências", afirma Mário Ferreira, reportando-se a uma entrevista do CEO da construtora ao jornal online Eco, onde afirma que a empresa teve "que ir à esquadra fazer queixa da situação".

 

Referindo-se a Fitas, em tom irónico, Ferreira afirma que "ele saberá com certeza que em qualquer obra, mas também neste caso em particular do Hotel Monumental, o dono de obra tem a obrigação legal de assegurar e garantir a conservação e integridade do livro de obra, (bem como, comprovar, em caso de destruição, perda ou extravio, a ocorrência que os causou, e realizar, em caso de destruição, perda ou extravio, a reforma integral), nos termos do art. 15º, Portaria n.º 1268/2008, de 6 de Novembro", detalha.

 

"Perante as obrigações legais de conservação do livro de obra e demais documentação atinente que sobre a MPH incidem, só com intuitos difamatórios se compreendem as declarações de Joaquim Fitas que, ao arrepio da lei, fala em roubo do livro de obra", critica o mesmo empresário.

Para Mário Ferreira, "a preocupação de Joaquim Fitas prende-se desde logo com a falta de cumprimento da obrigação da Soares da Costa de preenchimento do referido livro de obra, desde o mês de Junho, o que se deverá à não substituição do director técnico da obra que abandonou a Soares da Costa, por falta de pagamento de salários e que nunca voltou a ser substituído, fruto da inércia vivida nos últimos meses que acabou com o desfecho conhecido".

 

A discussão que Ferreira e Fitas têm mantido, via imprensa, no quadro da rescisão do contrato entre a MPH e a Soares da Costa, sobe de tom e entra então no campo da metafísica.

 

"Sou um aprendiz de feiticeiro relativamente ao presidente da Douro Azul e, portanto, não posso entrar neste bate boca", afirmou Fitas ao Eco.

 

"O desespero do administrador da Soares da Costa vai mais longe e é tal que, na falta de quaisquer contra-argumentos, apela à feitiçaria", respondeu Ferreira, afiançando que, "quanto mais informação" obtém sobre a intervenção da construção na obra, "mais percebemos a gravidade dos incumprimentos da Soares da Costa e que usamos de excessiva condescendência com a sua administração".

 

De resto, "resolvido que se encontra o contrato, o caminho que queremos seguir é o do trabalho reforçado de recuperação da obra, contando com a colaboração de todos, incluindo os trabalhadores da Soares da Costa que quiserem continuar em obra para o efeito", rematou Mário Ferreira. 



(Notícia actualizada às 13:21)
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