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Sindicato afasta Soares da Costa e abraça Mário Ferreira no Monumental

O Sindicato da Construção de Portugal louva o adiantamento de 1,5 milhões de euros do grupo de Mário Ferreira à Soares da Costa na empreitada do Monumental Palace Hotel, apoia o afastamento da construtora e a manutenção dos trabalhadores em obra.

O grupo de Mário Ferreira é o promotor do Monumental Palace Hotel, em construção na Avenida dos Aliados, no Porto, num investimento estimado em mais de 20 milhões de euros.
03 de Novembro de 2017 às 18:05
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"A Douro Azul, passado pouco tempo do início da construção do Hotel Monumental, fez um adiantamento à Sociedade de Construções Soares da Costa de 1,5 milhões de euros para resolver os seus problemas de tesouraria. É de louvar esta atitude!", considera o Sindicato da Construção de Portugal, em comunicado.

 

Alega a organização sindical que "o presidente executivo da administração [da Soares da Costa], Joaquim Fitas, não cumpriu nem respeitou a disponibilidade do dono da obra, ao não cumprir com os prazos para a execução da mesma".

 

Assim, conclui, "se o dono da obra retirar a empreitada à Soares da Costa, mantendo os trabalhadores em obra, o sindicato está inteiramente de acordo com esta decisão".

 

Recorde-se que, confrontado com a paragem das obras de construção do seu Monumental Palace Hotel, no Porto, pelos trabalhadores da Soares da Costa, Mário Ferreira acusa a construtora de "desvios" das verbas que o dono da obra adiantou para evitar a suspensão de fornecimentos, serviços e trabalhos.

 

Para o sindicato liderado por Albano Ribeiro, a obra projectada deveria ter sido construída "num espaço de tempo que era perfeitamente exequível", sendo que "as duas partes estiveram de acordo", mas que, "infelizmente por parte da Soares da Costa, não se verificou, logo o dono da obra, a Douro Azul, tem todo o direito de manter os trabalhadores em obra", conclui.

 

Com "o incumprimento perante os parceiros sociais, será difícil a Sociedade de Construções Soares da Costa continuar a afirmar-se no Sector", remata o sindicato, que já nesta manhã de 3 de Novembro, em comunicado enviado ás redacções, tinha considerado que a construtura  "não merece a confiança dos credores para aprovação do Processo Especial de Revitalização (PER)", o qual irá ser votado em meados de Novembro.

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