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Repsol cai mais de 3% após venda de participação de um dos accionistas mais antigos

Os títulos da petrolífera espanhola fecharam a cair 3,62% na primeira sessão após o anúncio de venda de 7,8% da participação da mexicana Pemex por mais de dois mil milhões de euros.

Negócios 04 de Junho de 2014 às 18:18
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As acções da petrolífera espanhola reagiram em forte queda à venda da Petróleos Mexicanos (Pemex) da participação de 7,8% na petrolífera espanhola por 2,091 mil milhões de euros. Os papéis da Repsol chegaram a cair 4,22% durante a sessão, tendo fechado o dia a desvalorizar 3,62% para 20,11 euros.

 

O anúncio da venda da Pemex foi feito após o fecho da sessão de terça-feira, 3 de Junho, dia em que os títulos da Repsol negociaram em máximos de Fevereiro de 2012.

 

Em causa está um diferendo que se iniciou no Verão de 2011, refere o "El País". Nesse período, a Pemex tentou assinar um acordo com a Sacyr, uma das principais accionistas da Repsol, para aumentar a participação para mais de 10% de capital social da petrolífera espanhola. No entanto, o La Caixa, com 15% do capital da Repsol recusou este acordo.

 

Em Janeiro de 2012, para tentar normalizar as relações, foi assinado um acordo para que a Pemex, até 2022, mantivesse a sua presença entre os 5% e os 10%. Contudo, no final desse ano, o México passou a ser presidido por Enrique Peña Nieto, que mudou o presidente da Pemex. O acordo com a congénere argentina YPF para uma sociedade de activos não reuniu o agrado da administração da Repsol e desde essa altura foi colocada a hipótese da venda da participação pela Pemex.

 

Antes, em Abril de 2012, 51% do capital da YPF foi nacionalizado pela Presidente argentina, Cristina Kirchner. A Repsol anunciou a saída definitiva da Argentina a 23 de Maio, depois de vender os títulos de dívida dados como compensação pelo processo de nacionalização e a venda da participação na empresa.

 

Também esta quarta-feira, a britânica HSBC comunicou à CNVM o aumento da participação na Repsol para 5,368%, passando a ser a quarta maior accionista da empresa, atrás do Caixabank, Sacyr e Temasek, indica o "El País".

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