Notícia
Proposta da Google e da Verizon amedronta internautas
Possibilidade de existência de conteúdos privilegiados numa rede especial revolta a comunidade online e desagrada a reguladores.
11 de Agosto de 2010 às 11:38
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Segundo o “Cinco Días”, a proposta apresentada na última segunda-feira, que dava conta da intenção da Google e da Verizon (empresa de telecomunicações americana) de cobrar uma taxa por conteúdos especiais acessíveis através de uma rede especial está a dividir a comunidade online e desagrada aos próprios reguladores americanos, temendo o fim da neutralidade da rede e igualdade de conteúdos.
A própria Google e a Verizon concordam que não se deve estabelecer uma nova hierarquia na rede tradicional, bloqueando certos conteúdos e privilegiando a visibilidade de outros, alegam – mas propõem a existência de conteúdos especiais pagos numa rede à parte. Segundo Craig Aaron, director da “Free Press” ouvido pelo “Cinco Días”, o que aqui se propõe é uma “falsa neutralidade da rede”.
“Imaginem um mundo em que a ABC, a Comedy Central, a MTV ou outra insígnia qualquer estejam numa rede à parte”, acrescenta Jason Hirschhorn, ex-presidente do MySpace e ex-executivo da MTV Networks, revelando as suas dúvidas. Alguma inquietação por parte de algumas empresas em relação a esta proposta, como a Amazon, está a manchar a proposta da Google e da Verizon.
Peremptório é o comissário da FCC americana (Comissão Federal das Comunicações), Michael J. Copps: em comunicado, anunciou ontem a sua vontade de “tomar uma decisão que reafirme a autoridade da FCC sobre as telecomunicações de banda larga, para garantir uma Internet aberta agora e sempre”. Preocupações em relação à perda de direitos dos consumidores em prol dos “interesses das grandes corporações” levam-no a defender estes princípios da neutralidade para os utilizadores futuros.
A Google registou lucros de 2.898 milhões de euros no primeiro semestre, perfazendo um aumento interanual de 30,5%.
A própria Google e a Verizon concordam que não se deve estabelecer uma nova hierarquia na rede tradicional, bloqueando certos conteúdos e privilegiando a visibilidade de outros, alegam – mas propõem a existência de conteúdos especiais pagos numa rede à parte. Segundo Craig Aaron, director da “Free Press” ouvido pelo “Cinco Días”, o que aqui se propõe é uma “falsa neutralidade da rede”.
Peremptório é o comissário da FCC americana (Comissão Federal das Comunicações), Michael J. Copps: em comunicado, anunciou ontem a sua vontade de “tomar uma decisão que reafirme a autoridade da FCC sobre as telecomunicações de banda larga, para garantir uma Internet aberta agora e sempre”. Preocupações em relação à perda de direitos dos consumidores em prol dos “interesses das grandes corporações” levam-no a defender estes princípios da neutralidade para os utilizadores futuros.
A Google registou lucros de 2.898 milhões de euros no primeiro semestre, perfazendo um aumento interanual de 30,5%.