Notícia
"Nenhum governo ou ministro em 50 anos" deixou a TAP e a CP a dar lucros
Pedro Nuno Santos destacou a importância da TAP para o país e também fez alguns autoelogios ao seu trabalho nas Infraestruturas. E remeteu todas as perguntas sobre Alexandra Reis e Frederico Pinheiro para a CPI onde estará "para aí umas dez horas".
Pedro Nuno Santos, antigo ministro das Infraestruturas não poupou elogios à TAP, que tutelou até ter apresentado demissão no final do ano passado por causa da polémica indemnização a Alexandra Reis. "A TAP tem uma importância macroeconómica singular. É um dos maiores, senão o maior, exportador nacional", destacou durante a sua audição na comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação, por requerimento do PSD.
O ex-governante aproveitou ainda para destacar o bom desempenho da companhia no último ano, mas também para fazer um auto-elogio ao trabalho feito pela tutela quando era ministro.
"Tenho muito orgulho do trabalho que fizemos para salvar a TAP e garantir que continuava a voar, mas sobretudo porque conseguimos provar que a TAP, uma empresa pública, pode dar lucro", referiu, acrescentando que não foi caso único. "Também conseguimos que a CP desse lucro. E não há mais nenhum governo, e nenhum ministro, nos últimos 50 anos, que se possa gabar de cessar funções com a TAP e a CP a dar lucro", acrescentou.
Estas declarações mereceram críticas do deputado da IL, Bernardo Blanco, sobre Pedro Nuno Santos "medir o seu sucesso" pelo lucro.
Ainda sobre o tema dos resultados das empresas, Pedro Nuno Santos pegou em algumas declarações dos deputados em ouras audições para mostrar o que considera ser uma incoerência sobre a demissão de Christine Ourmières-Widener. "Deve ser a única CEO do mundo a ser despedida após estes resultados", disse o ex-ministro referindo-se aos resultados líquidos de 65,6 milhões de euros relativos a 2022, antecipando em três anos as metas do plano de reestruturação aprovado por Bruxelas a 10 de junho de 2021.
A antiga CEO foi exonerada a 6 de março por justa causa no seguimento das conclusões do relatório da Inspeção-Geral de Finanças sobre indemnização de 500 mil euros a Alexandra Reis ter sido ilegal.
Ao longo da audição, os deputados dos partidos da oposição têm feito perguntas sobre o seu antigo adjunto, Frederico Pinheiro. Mas Pedro Nuno Santos tem rejeitado sempre responder a perguntas fora do âmbito da comissão de Economia, remetendo as suas respostas sobre outros temas para a próxima semana.
"Vou manter essa minha disciplina sobre essa matéria", referiu, remetendo esses temas para a sua audição na comissão parlamentar de inquérito, a 15 de junho, "onde estarei para aí umas dez horas", disse. E face à insistência do deputado da Iniciativa Liberal, Bernardo Blanco, retorquiu: "Não vale a pena entrarmos em ansiedade hoje, teremos muito tempo juntos [na próxima semana]
(Notícia atualizada às 12h24)
O ex-governante aproveitou ainda para destacar o bom desempenho da companhia no último ano, mas também para fazer um auto-elogio ao trabalho feito pela tutela quando era ministro.
"Tenho muito orgulho do trabalho que fizemos para salvar a TAP e garantir que continuava a voar, mas sobretudo porque conseguimos provar que a TAP, uma empresa pública, pode dar lucro", referiu, acrescentando que não foi caso único. "Também conseguimos que a CP desse lucro. E não há mais nenhum governo, e nenhum ministro, nos últimos 50 anos, que se possa gabar de cessar funções com a TAP e a CP a dar lucro", acrescentou.
Ainda sobre o tema dos resultados das empresas, Pedro Nuno Santos pegou em algumas declarações dos deputados em ouras audições para mostrar o que considera ser uma incoerência sobre a demissão de Christine Ourmières-Widener. "Deve ser a única CEO do mundo a ser despedida após estes resultados", disse o ex-ministro referindo-se aos resultados líquidos de 65,6 milhões de euros relativos a 2022, antecipando em três anos as metas do plano de reestruturação aprovado por Bruxelas a 10 de junho de 2021.
A antiga CEO foi exonerada a 6 de março por justa causa no seguimento das conclusões do relatório da Inspeção-Geral de Finanças sobre indemnização de 500 mil euros a Alexandra Reis ter sido ilegal.
Ao longo da audição, os deputados dos partidos da oposição têm feito perguntas sobre o seu antigo adjunto, Frederico Pinheiro. Mas Pedro Nuno Santos tem rejeitado sempre responder a perguntas fora do âmbito da comissão de Economia, remetendo as suas respostas sobre outros temas para a próxima semana.
"Vou manter essa minha disciplina sobre essa matéria", referiu, remetendo esses temas para a sua audição na comissão parlamentar de inquérito, a 15 de junho, "onde estarei para aí umas dez horas", disse. E face à insistência do deputado da Iniciativa Liberal, Bernardo Blanco, retorquiu: "Não vale a pena entrarmos em ansiedade hoje, teremos muito tempo juntos [na próxima semana]
(Notícia atualizada às 12h24)