Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

Negócio da Alstom será fechado até ao final do mês mas não há vencedor à vista

Apesar da General Electrics ser apontada como a preferida para adquirir o ramo de energia da Alstom, chegam agora novos dados que revelam que as negociações com a Siemens “estão a progredir bem”.

Reuters
14 de Maio de 2014 às 13:02
  • ...

São duas as propostas que a administração da francesa Alstom tem de analisar até ao final do mês de Maio: a da General Electrics (GE) e da Siemens, avaliadas, respectivamente, em 12 mil e 10 mil milhões de euros.

 

Em cima da mesa está a compra da unidade de energia do grupo francês, que deverá concentrar-se no ramo dos componentes para comboios de alta velocidade após a conclusão do negócio.

 

As ofertas estão precisamente a dividir o executivo socialista francês, que está a acompanhar de perto a aquisição, explica esta quarta-feira, 14 de Maio, o “Le Monde”. Se o ministro da Economia Arnaud Montebourg já tinha dado conta que a sua preferência assenta na alemã Siemens, agora é tempo da governante com a tutela do Ambiente, Ségolène Royal, defender a posição contrária.

 

"A General Electrics é uma oportunidade muito boa para a Alstom. É o melhor projecto industrial ", disse Ségolène Royal, em entrevista à edição da “Paris Match” que será publicada quinta-feira,  15 de Maio.

 

Apesar da preferência da própria administração da Alstom pela GE já ter sido demonstrada, as negociações com a Siemens estão a “progredir bem”. A confirmação chegou por uma publicação que Ségolène Royal publicou esta quarta-feira no Twitter, explicando que estaria reunida com o colega Arnaud e Joe Kaeser da Siemens.

 

Na terça-feira, 13 de Maio, a AFP avançava que “estão em curso conversações” entre a General Electrics e os investidores franceses para avaliar uma eventual cedência do negócio eólico e híbrido da Alstom, caso a americana vença a operação.

 

O jornal “Les Echos” revelava na passada sexta-feira, 9 de Maio, que o governo francês tinha vontade de passar esse negócio para as mãos da Areva, garantindo assim os interesses nacionais no sector eólico. Hollande já tinha considerado que a proposta da GE não era “suficiente nem aceitável”, o que terá motivado o surgimento desta nova cláusula num possível acordo.

Ver comentários
Saber mais General Electrics Siemens Le Monde Arnaud Montebourg Ségolène Royal Paris GE Les Echos economia negócios e finanças Informação sobre empresas grandes empresas economia (geral)
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio