A Finantel equaciona reforçar a sua posição no capital da cadeia de lojas Singer, revelou hoje Henrique Telhado, presidente da Finantel, em conferência de imprensa.

Segundo o presidente da Finantel «gostaríamos, numa primeira oportunidade, de reforçar essa posição (na Singer)».

O Grupo adquiriu, em finais de Outubro, uma posição de 20% no capital da Singer, num operação conjunta com a Cofina e a Change Partners. Nessa data, a empresa liderada por Paulo Fernandes comprou uma participação de 20%, enquanto a empresa de capital de risco ficou a deter uma posição de 10% no capital da Singer.

Outro dos accionistas de referência da empresa líder de retalho comercial de electrodomésticos é o Banco Comercial Português (BCP).

Em Setembro de 2000, a Singer foi alvo de um «management buy out» (MBO), liderado pelo presidente da empresa e em parceria com uma empresa de capital de risco do Grupo BCP.

A Singer em Portugal tem como principal negócio o retalho comercial, possuindo duas redes, Singer e Excel, com 166 pontos de venda.

Com a concentração dos negócios da Finantel na área de distribuição, o reforço da posição na Singer é uma hipótese levantada por Henrique Telhado. Segundo o presidente da Finantel estamos atentos a «todas as oportunidades», sublinhando que «mantemos um excelente relacionamento com os outros accionistas».

A empresa vai incidir os investimentos no seu novo «core-business», estando programado para o final de 2003, a dispersão de capital em Bolsa do Grupo.