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Falhas de segurança dão multa recorde à General Motors

A multa é a mais elevada paga por uma empresa na sequência de um processo de recolha automóvel em território americano. O motivo: a General Motors levou 10 anos a agir, depois de descobrir falhas na ignição de vários modelos.

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GM to Pay $35M Fine on Ignition-Switch Recall
16 de Maio de 2014 às 17:46
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A General Motors (GM) vai pagar uma multa de 35 milhões de dólares (cerca de 26 milhões de euros) no seguimento de uma investigação das autoridades norte-americanas aos atrasos da empresa para recolher veículos com defeito, avançou esta sexta-feira, 16 de Maio, a CNBC.

 

Na base das averiguações está o período de 10 anos que a proprietária da Chevrolet levou até tomar medidas, após ter descoberto problemas na ignição de alguns modelos, num total de 2,6 milhões de veículos. A falha está na origem de, pelo menos, 13 mortes.

 

A multa é a mais elevada alguma vez paga por uma empresa americana na sequência de um processo de recolha automóvel, anunciou o organismo que gere a segurança rodoviária nos Estados Unidos, a NHTSA. Segundo a Bloomberg, a Ford e a Toyota eram as anteriores detentoras do recorde, com 17,4 milhões de dólares cada, o valor máximo permitido aquando da resolução dos seus processos.

 

"Nunca aceitaremos que um indivíduo ou empresa que conhece a existência de perigo se cale. O silêncio pode matar, literalmente", afirmou esta sexta-feira, 16 de Maio, o secretário de Estado dos Transportes americano, Anthony Foxx. "A GM não agiu nem nos alertou em tempo útil.

 

O que a GM fez foi violar a lei. Não cumpriram as suas obrigações de segurança pública", acrescentou em declarações reproduzidas pela CNBC.

 

Por sua vez, a CEO Mary Barra Boyer admitiu, em comunicado citado pela Bloomberg, que a General Motors quer tornar-se "líder de segurança" perante as várias falhas que têm afectado a empresa nos últimos meses. "Vamos sair desta situação como uma companhia forte", defendeu esta quarta-feira.

 

Mudanças significativas nos padrões de segurança na empresa são outra das exigências prevista no acordo com a NHTSA, organismo que passa a ter acesso completo aos resultados da própria investigação interna na empresa.

 

Rumo a esse objectivo, a GM já tinha anunciado na quinta-feira, 15 de Maio, uma recolha adicional de 2,7 milhões de veículos nos Estados Unidos. Também em Março já tinha reforçado o seu departamento de segurança.

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