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EDP supera metas de plano estratégico antes de tempo

A Energias de Portugal (EDP) diz que, até ao final do ano, vai já cumprir, e até ultrapassar, as metas traçadas para 2006, no âmbito do plano estratégico lançado pela administração de João Talone em 2003.

28 de Julho de 2005 às 21:35
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A Energias de Portugal (EDP) diz que, até ao final do ano, vai já cumprir, e até ultrapassar, as metas traçadas para 2006, no âmbito do plano estratégico lançado pela administração de João Talone em 2003.

«A maior parte dos objectivos financeiros e operacionais que traçámos para 2006 foram já alcançados durante o primeiro semestre deste ano e os restantes serão concretizados durante este exercício», garantiu ontem o presidente da EDP, na conferência de imprensa de apresentação dos resultados do primeiro semestre de 2005.

Na prática, as contas apresentadas, e que apontam para um lucro de 318 milhões de euros – 50% dos quais gerados fora de Portugal, ou seja, em Espanha e no Brasil – reflectem já a estratégia desenvolvida pela equipa de Talone, segundo o próprio.

«A principal prioridade nos primeiros seis meses deste ano, em que houve poucas novidades estratégicas, foi consolidar as medidas adoptadas, sobretudo, em 2004», salientou, acrescentando que «hoje, a EDP é uma empresa internacional fortemente estruturada e preparada para competir com qualquer operador a nível da electricidade como do gás».

Talone rejeita assim qualquer receio quanto à eventual concorrência da Galp na produção de energia.

Cessando funções em Dezembro deste ano – ficando até a assembleia geral em Março, onde é reconduzido ou não –, o conselho de administração da EDP está já a trabalhar no desenvolvimento de um novo plano estratégico que irá ficar concluído até ao fim do ano, mas que não deverá ser divulgado publicamente ainda durante este mandato.

Questionado sobre as linhas gerais da nova estratégia, Talone escusou-se a falar.

Talone acredita que «a boa performance da EDP não vai ser afectada pelas conclusões do Livro Branco para o sector da energia em Espanha, publicado esta semana», uma vez que, por exemplo, a empresa não tem nenhuma central nuclear ou hídrica em Espanha totalmente amortizada.

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