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Vermelho pinta Europa. ASML atira tecnológicas para tombo de 6% e Amesterdão cai mais de 2%
Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta terça-feira.
Vermelho pinta Europa. ASML atira tecnológicas para tombo de 6% e Amesterdão cai mais de 2%
A Europa terminou o dia, predominantemente, no vermelho, numa sessão marcada pela queda das ações dos setores da energia e da tecnologia, pressionados pelo desempenho do crude e das contas da ASML, respetivamente.
O índice de referência europeu Stoxx 600 cedeu 0,8% para 520,67 pontos. Entre os 20 setores que compõem o "benchamrk", as ações tecnológicas foram as claras perdedoras com um tombo de 6,54%.
O setor foi sobretudo pela queda das ações da ASML. A fabricante de semicondutores neerlandesa, revelou esta terça-feira que as encomendas no terceiro trimestre se cifraram em 2,63 mil milhões de euros, um valor que é menos de metade do que os 5,39 mil milhões estimados pelos analistas.
As ações reagiram em baixa, tendo afundado mais de 15% - a maior queda em 26 anos - para mínimos de janeiro, tendo terminado a sessão nos 668,10 euros por ação.
Por sua vez, o setor do "oil & gas" afundou mais de 3%, à boleia da queda do petróleo que cedeu cerca de 5%, tanto em Londres como em Nova Iorque. No seu relatório mensal, a Agência Internacional de Energia (AIE) aponta uma desaceleração da procura de petróleo em 2024 e 2025, sobretudo devido à queda da atividade económica da China.
A agência prevê que a procura este ano aumente em 900.000 barris por dia, enquanto para 2025 estabeleceu que um crescimento de quase um milhão de barris, muito longe do crescimento de dois milhões de barris por dia registado no período pós-pandemia de 2022 e 2023.
Entre as principais praças europeias, só Madrid fechou no verde com uma subida de 0,67%. Já Londres cedeu 0,52%, Paris derrapou 1,05%, a segunda maior queda a seguir a Amesterdão (onde está cotada a ASML), que caiu 2,52%. Por sua vez, Milão desvalorizou 0,29%, uma queda semelhante à registada pela bolsa de Lisboa.
Juros aliviam na Zona Euro, num dia de menor apetite pelo risco
Os juros aliviaram de forma expressiva na Zona Euro, num dia marcado por um menor apetite pelo risco, o que poderá explicar a procura por ativos-refúgio, como as obrigações.
A "yield" das Bunds alemãs a 10 anos – "benchmark" na Zona Euro – subtraiu 5,2 pontos base para 2,220%.
Os juros das obrigações portuguesas com a mesma maturidade aliviam 7,4 pontos base para 2,679%.
A rendibilidade dos títulos espanhóis, que vencem em 2034, recuam 7 pontos base para 2,937%.
A "yield" da dívida italiana a 10 anos alivia 8,4 pontos base para 3,459%.
Petróleo continua a afundar. Médio Oriente e procura pressionam
O petróleo continua a afundar esta terça-feira, pressionado pela revisão em baixa das previsões do crescimento da procura de crude para este ano e o próximo e pelo afastamento por Israel da possibilidade de um ataque sobre as instalações petrolíferas iranianas.
O West Texas Intermediate (WTI), que serve de referência para os EUA, regista uma queda de 5,13% para 70,04 dólares, tendo chegado a negociar abaixo do limiar dos 70 dólares por barril pela primeira vez desde 2 de outubro. Também o Brent – de referência para o continente europeu - afunda de forma significativa, com perdas de 4,85% para 73,69 dólares, depois de ter atingido mínimos de duas semanas.
No seu relatório mensal, a Agência Internacional de Energia (AIE) aponta uma desaceleração da procura de petróleo em 2024 e 2025, sobretudo devido à queda da atividade económica da China.
A agência prevê que a procura este ano aumente em 900.000 barris por dia, enquanto para 2025 estabeleceu que um crescimento de quase um milhão de barris, muito longe do crescimento de dois milhões de barris por dia registado no período pós-pandemia de 2022 e 2023.
A China está na origem desta desaceleração da procura, uma vez que 20% da mesma será proveniente deste país, contra 70% no ano passado, refere a AIE.
A OPEP tinha também cortado na segunda-feira as previsões de procura de petróleo para este ano e o próximo.
Contudo, antes do relatório da AIE, os preços do petróleo já estavam ser pressionados pela notícia do Washignton Post de que o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, se terá comprometido a não atacar instalações petrolíferas ou nucleares iranianas junto da administração Biden.
Netanyahu disse que Israel apenas atacará alvos militares iranianos, na sequência dos ataques do Irão sobre cidades israelitas no início de outubro, sugerindo uma resposta mais limitada para impedir a escalada da guerra na região, refere o jornal norte-americano.
Recorde-se que as declarações de Biden em que dizia que os EUA estariam a "discutir" uma resposta aos ataques a Israel que poderia passar pelo ataque às instalações petrolíferas iranianas fez com que os preços do crude disparassem. Pouco tempo depois, Biden aconselhou os israelitas a procurarem "outras opções".
A volatilidade da situação no Médio Oriente tem afetado nos últimos meses o mercado petrolífero, com os receios de que uma guerra mais alargada possa perturbar a produção de crude na região.
Dólar do Canadá em risco de fecha maior ciclo de perdas desde 2017
O dólar do Canadá negoceia na linha de água (0,008%), depois de ter chegado a cair até 0,41% face ao dólar norte-americano, podendo estar assim a caminhar para um 10.º dia de perdas, o que a confirmar-se tratar-se-á do maior ciclo de desvalorização desde 2017.
A queda dos preços do petróleo está a pesar sobre a divisa, numa altura em que a inflação no país recuou 0,4 décimas face a agosto e cifrou-se em 1,6% em setembro, o que leva os investidores a reforçarem a convicção de um corte de juros de 50 pontos base na próxima reunião do banco central marcada para este mês.
A libra britânica sobe 0,2% para 1,3092 dólares, depois de serem conhecidos os mais recentes números sobre o mercado de trabalho que dão conta da subida mais lenta dos salários em mais de dois anos.
O euro recua muito ligeiramente (-0,06%) em 1,0902 dólares.
Ouro negoceia em alta de olhos postos nas listas de compras dos bancos centrais
O ouro negoceia em alta, numa altura em que os investidores digerem as mais recentes declarações dos responsáveis pelas reservas desta matéria-prima em vários bancos centrais e dos comentários de um membro da Reserva Federal (Fed) norte-americana sobre o futuro da política monetária nos EUA.
O metal precioso valoriza 0,4% para 2.659,11 dólares por onça. A prata segue esta tendência positiva, enquanto o paládio e platina estão em queda.
Os responsáveis pelas reservas de ouro dos bancos centrais do México, República Checa e Mongólia abriram a porta, durante uma conferência da reputada London Bullion Market Association, a mais compras de barras de ouro, à medida que se mantém vários conflitos em todo o mundo e que os juros aliviam.
Os investidores estão ainda a digerir as declarações do governador da Fed Christopher Waller. O decisor de política monetária afirmou que, face aos mais recentes dados económicos, os potenciais próximos cortes de juros não terão de ser decididos com tanta urgência pelo banco central.
O ouro subiu mais de 25% este ano, alimentado pela expectativa (entretanto concretizada) de corte de juros e pelas compras dos bancos centrais, assim como pela procura pelos investidores que veem o ouro como ativo refúgio.
Wall Street abre no verde com S&P 500 a ameçar novo recorde
As bolsas de Nova Iorque arrancaram em terreno positivo a sessão desta terça-feira com a ajuda dos resultados dos grandes bancos norte-americanos, que agradaram aos investidores.
O Dow Jones abriu a subir 0,4%, para os 43.240,17 pontos, enquanto o S&P 500 arrancou a negociação nos 5.866,74, uma valorização de 0,11% e muito perto do máximo intradiário de 5.871,41 pontos registado ontem.
O tecnológico Nasdaq Composite iniciou o dia a ganhar 0,07%, até aos 18.515,97 pontos.
Os resultados sólidos de alguns dos principais nomes do setor financeiro dos EUA, nomeadamente o Goldman Sachs, acabaram por pesar mais do que a quebra observada no setor energético, em particular nas petrolíferas.
Euribor sobe a três meses e desce a seis e a 12 meses
A Euribor subiu hoje a três meses e desceu a seis e a 12 meses em relação a segunda-feira.
Com as alterações de hoje, a taxa a três meses, que avançou para 3,215%, continuou acima da taxa a seis meses (3,057%) e da taxa a 12 meses (2,766%).
A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro de 2023, baixou hoje para 3,057%, menos 0,005 pontos.
Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a agosto mostram que a Euribor a seis meses representava 37,6% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 33,2% e 25,8%, respetivamente.
No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro de 2022, também recuou hoje, para 2,766%, menos 0,033 pontos do que na segunda-feira.
Em sentido contrário, a Euribor a três meses subiu hoje, ao ser fixada em 3,215%, mais 0,010 pontos.
A média da Euribor em setembro desceu a três, a seis e a 12 meses, menos acentuadamente do que em agosto e com menos intensidade nos prazos mais curtos.
A média da Euribor em setembro desceu 0,114 pontos para 3,434% a três meses (contra 3,548% em agosto), 0,167 pontos para 3,258% a seis meses (contra 3,425%) e 0,230 pontos para 2,936% a 12 meses (contra 3,166%).
A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se na quinta-feira na Eslovénia.
Os analistas esperam que a instituição desça de novo as taxas de juro em 25 pontos base.
Em 12 de setembro, o BCE desceu a principal taxa diretora em 25 pontos base para 3,5%, depois de em 18 de julho ter mantido as taxas de juro diretoras.
Na reunião anterior, em junho, o BCE tinha descido as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, depois de as ter mantido no nível mais alto desde 2001 em cinco reuniões e de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.
Em 18 de setembro foi a vez de a Reserva Federal norte-americana (Fed) cortar os juros em 50 pontos base, naquela que foi a primeira descida desde 2020.
As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.
Queda dos preços do petróleo ofusca arranque da "earnings season" na Europa
As bolsas europeias abriram a sessão desta terça-feira em território misto, com a queda acentuada nos preços do petróleo e o arranque da "earnings season" do terceiro trimestre do ano a marcarem a negociação.
O "benchmark" para o Velho continente, o Stoxx 600, recua 0,07% para 524,41 pontos a esta hora, pressionado principalmente pelos setor do gás e petróleo e pelo setor mineiro – este último perde devido à sua grande exposição à economia chinesa, onde a falta de estímulos económicos está a deixar os investidores apreensivos.
A queda nos preços do crude no mercado internacional, depois de o primeiro-ministro israelita ter prometido não atacar as infraestruturas petrolíferas iranianas, está a pressionar as cotadas ligadas ao setor energético e do petróleo. Empresas como a Galp, a BP e a Shell registam perdas entre os 3,15% e os 4,38% e pressionam o principal índice europeu.
Já a francesa TotalEnergies cai mais de 4%, pressionada também pelo anúncio que os resultados do terceiro trimestre da empresa deverão diminuir drasticamente devido à redução das margens de refinação na Europa e noutros continentes.
Os investidores estão ainda atentos a uma série de resultados trimestrais lançados esta manhã. A empresa de telecomunicações sueca Erisson dispara mais de 7% a esta hora, depois de ter apresentado lucros e vendas acima das expectativas do mercado entre julho e setembro de 2024. Estes ganhos estão a impulsionar o setor das telecomunicações europeu, que cresce 1,25% e regista um dos melhores desempenhos do Stoxx 600.
Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão DAX ganha 0,34%, enquanto o espanhol IBEX 35 valoriza 0,37%. Em sentido contrário, o francês CAC-40 desvaloriza 0,85%, o italiano FTSEMIB recua 0,01% e o holandês AEX regista um decréscimo de 0,21%.
Juros da Zona Euro aliviam em toda a linha. Itália e França registam maiores quedas
Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro encontram-se a aliviar esta manhã, numa altura em que a reunião monetária do Banco Central Europeu (BCE) se aproxima e os investidores esperam um novo corte de 25 pontos base nas taxas de juro.
Os juros das "bunds" alemãs, referência para a região, perdem 3,8 pontos base para 2,235%, enquanto os juros da dívida francesa aliviam 5,3 pontos base, para 2,979%.
Por sua vez, a "yield" da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, cai em 4,9 pontos base, para 2,704%, enquanto em Espanha os juros da dívida com o mesmo vencimento cedem 4,7 pontos, para 2,960%.
Já em Itália, a rendibilidade dos juros da dívida soberana do país a dez anos aliviam 5,3 pontos base para 3,490%.
Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, cedem 3,8 pontos base para 4,198%.
Dólar e euro perdem força à espera da Fed e do BCE
O dólar está a perder força, mas continua a negociar perto de máximos de dois meses, numa altura em que a Reserva Federal (Fed) norte-americana se prepara para enveredar por um caminho muito mais cauteloso do que se esperava há umas semanas – um cenário que dá força à "nota verde".
Já o euro continua a ser pressionado pelo horizonte monetário do Banco Central Europeu (BCE). Espera-se que, na reunião de quinta-feira, a autoridade monetária proceda com o terceiro corte de 25 pontos base nas taxas de juro da Zona Euro, numa altura em que a desaceleração económica do bloco está a deixar os investidores apreensivos.
O euro recua 0,04% para 1,0905 dólares, negociando, a esta hora, perto de mínimos de mais de dois meses. Já o índice do dólar – que mede a força da divisa norte-americana face a um conjunto das suas principais rivais – perde 0,15% para 103,15 pontos, mas encaminha-se para encerrar o mês em terreno positivo, após três meses consecutivos de perdas.
Desde o início de outubro, o dólar já recuperou 2,5% do seu valor face às suas principais concorrentes. No entanto, neste momento encontra-se a recuar 0,45% para 149,08 ienes, com a divisa nipónica a corrigir de mínimos de mais de dois meses face à "nota verde".
Ouro recupera algum "brilho" mas continua à espera de novos catalisadores
O ouro está a recuperar algum do seu "brilho" no mercado internacional, apesar de as tensões estarem a amenizar no Médio Oriente e os investidores estarem cada vez mais certos que a Reserva Federal (Fed) norte-americana vai optar por um corte de apenas 25 pontos base nas taxas de juro.
O metal amarelo avança 0,06% para 2.650,24 dólares por onça, muito perto de máximos históricos atingidos em setembro. A negociação deste metal precioso tem sido pautada por alguma volatilidade nas últimas semanas, com o ouro à espera de novos catalisadores para romper com o intervalo limitado em que tem negociado.
Numa semana de poucos dados económicos relevantes nos EUA, os investidores vão estar a seguir com atenção os desenvolvimentos no Médio Oriente. Esta segunda-feira, o primeiro-ministro israelita prometeu à administração Biden que não iria atacar as infraestruturas petrolíferas ou de energia nuclear do Irão, optando por alvos militares.
O ouro tende a beneficiar de uma clima de maior tensão geopolítica, uma vez que serve como um ativo-refúgio. Desde o início do ano, o metal precioso já valorizou mais de 25%, com o principal impulso a vir do início do ciclo de alívio da política monetária norte-americana.
Petróleo cai mais de 3% com Netanyahu a prometer não atacar infraestruturas petrolíferas
Os preços do petróleo estão a cair pela terceira sessão consecutiva, depois de o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, ter se comprometido a não atacar instalações petrolíferas ou nucleares iranianas junto da administração Biden.
De acordo com o Washington Post, Netanyahu disse ao presidente norte-americano que Israel vai apenas atacar alvos militares iranianos, em retaliação ao ataque de 1 de outubro a solo israelita. O compromisso assumido através de uma conversa telefónica está a acalmar os investidores, que receavam um ataque às infraestruturas petrolíferas iranianas – o que iria fazer disparar os preços do crude no mercado internacional.
O West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA – cai 3,59% para os 71,18 dólares por barril. Já o Brent – de referência para o continente europeu – segue a desvalorizar 3,54 % para os 74,72 dólares por barril.
Os preços do petróleo têm andado numa autêntica montanha-russa nas últimas semanas, acompanhando o adensar das tensões no Médio Oriente. "Um ataque de menor dimensão ao Irão por parte de Israel reduz riscos de abastecimento [de petróleo] e, em consequência, reduz a necessidade de um prémio de risco geopolítico", afirma Dominic Schnider, responsável pelo departamento de matéria-primas da UBS Global Wealth Management, à Bloomberg. "Também traz à tona antigas preocupações com o com a procura", concluiu.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) reduziu as suas previsões de crescimento da procura mundial de petróleo para 2024 e 2025 e este impacto começou logo a sentir-se nos preços do petróleo de segunda-feira. O relatório mensal da OPEP para outubro prevê uma procura mundial de petróleo de 104,1 milhões de barris por dia em 2024 - mais 1,9 milhões de barris por dia que em 2023, mas menos cerca de 106.000 do que a estimativa anterior.
Tecnológicas animam bolsas asiáticas em tempos de incerteza. Europa aponta para o verde
O otimismo vivido no setor tecnológico norte-americano na sessão de segunda-feira chegou à Ásia, mas não foi o suficiente para deixar todas as principais praças da região no verde.
O índice MSCI Asia Pacific, "benchmark" para a região, chegou a crescer 0,7% esta terça-feira, à boleia da valorização de fabricantes de "chips", como a Taiwan Semiconductor Manufacturing, mas entretanto apagou grande parte desses ganhos e terminou a sessão a valorizar apenas 0,1%.
E grande parte da pressão sobre este índice veio da China. Tanto o Hang Seng, de Hong Kong, como o Shanghai Composite, encerraram a sessão desta segunda-feira com desvalorizações consideráveis, ao caírem 2,3% e 1,2%, respetivamente. Os investidores continuam à espera de estímulos para revitalizar a segunda maior economia do mundo e as promessas do ministro das Finanças num "briefing" no sábado parecem já não estar a ser suficientes para devolver o otimismo aos mercados.
No Japão, o Topix contrariou a tendência negativa da China e acabou por encerrar a crescer 1%. As praças nipónicas foram animadas pela entrada da Tokyo Metro Co. em bolsa – a maior no país em seis anos -, que conseguiu angariar 348,6 mil milhões de ienes na sua oferta pública inicial. O valor ficou muito acima das expectativas do mercado.
Pela Europa, a negociação de futuros aponta para uma abertura no verde, com o otimismo em torno das ações tecnológicas a animar as bolsas. O Euro Stoxx 50 avança 0,2% no "premarket".