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Ao minutoAtualizado há 20 min11h04

Euribor sobe a três meses e desce a seis e a 12 meses

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta terça-feira.

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há 20 min.11h04

Euribor sobe a três meses e desce a seis e a 12 meses

A Euribor subiu hoje a três meses e desceu a seis e a 12 meses em relação a segunda-feira.

Com as alterações de hoje, a taxa a três meses, que avançou para 3,215%, continuou acima da taxa a seis meses (3,057%) e da taxa a 12 meses (2,766%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro de 2023, baixou hoje para 3,057%, menos 0,005 pontos.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a agosto mostram que a Euribor a seis meses representava 37,6% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 33,2% e 25,8%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro de 2022, também recuou hoje, para 2,766%, menos 0,033 pontos do que na segunda-feira.

Em sentido contrário, a Euribor a três meses subiu hoje, ao ser fixada em 3,215%, mais 0,010 pontos.

A média da Euribor em setembro desceu a três, a seis e a 12 meses, menos acentuadamente do que em agosto e com menos intensidade nos prazos mais curtos.

A média da Euribor em setembro desceu 0,114 pontos para 3,434% a três meses (contra 3,548% em agosto), 0,167 pontos para 3,258% a seis meses (contra 3,425%) e 0,230 pontos para 2,936% a 12 meses (contra 3,166%).

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se na quinta-feira na Eslovénia.

Os analistas esperam que a instituição desça de novo as taxas de juro em 25 pontos base.

Em 12 de setembro, o BCE desceu a principal taxa diretora em 25 pontos base para 3,5%, depois de em 18 de julho ter mantido as taxas de juro diretoras.

Na reunião anterior, em junho, o BCE tinha descido as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, depois de as ter mantido no nível mais alto desde 2001 em cinco reuniões e de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.

Em 18 de setembro foi a vez de a Reserva Federal norte-americana (Fed) cortar os juros em 50 pontos base, naquela que foi a primeira descida desde 2020.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

10h11

Queda dos preços do petróleo ofusca arranque da "earnings season" na Europa

As bolsas europeias abriram a sessão desta terça-feira em território misto, com a queda acentuada nos preços do petróleo e o arranque da "earnings season" do terceiro trimestre do ano a marcarem a negociação.

O "benchmark" para o Velho continente, o Stoxx 600, recua 0,07% para 524,41 pontos a esta hora, pressionado principalmente pelos setor do gás e petróleo e pelo setor mineiro – este último perde devido à sua grande exposição à economia chinesa, onde a falta de estímulos económicos está a deixar os investidores apreensivos.

A queda nos preços do crude no mercado internacional, depois de o primeiro-ministro israelita ter prometido não atacar as infraestruturas petrolíferas iranianas, está a pressionar as cotadas ligadas ao setor energético e do petróleo. Empresas como a Galp, a BP e a Shell registam perdas entre os 3,15% e os 4,38% e pressionam o principal índice europeu.

Já a francesa TotalEnergies cai mais de 4%, pressionada também pelo anúncio que os resultados do terceiro trimestre da empresa deverão diminuir drasticamente devido à redução das margens de refinação na Europa e noutros continentes.

Os investidores estão ainda atentos a uma série de resultados trimestrais lançados esta manhã. A empresa de telecomunicações sueca Erisson dispara mais de 7% a esta hora, depois de ter apresentado lucros e vendas acima das expectativas do mercado entre julho e setembro de 2024. Estes ganhos estão a impulsionar o setor das telecomunicações europeu, que cresce 1,25% e regista um dos melhores desempenhos do Stoxx 600.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão DAX  ganha 0,34%, enquanto o espanhol IBEX 35 valoriza 0,37%. Em sentido contrário, o francês CAC-40 desvaloriza 0,85%, o italiano FTSEMIB recua 0,01% e o holandês AEX regista um decréscimo de 0,21%.

09h50

Juros da Zona Euro aliviam em toda a linha. Itália e França registam maiores quedas

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro encontram-se a aliviar esta manhã, numa altura em que a reunião monetária do Banco Central Europeu (BCE) se aproxima e os investidores esperam um novo corte de 25 pontos base nas taxas de juro. 

Os juros das "bunds" alemãs, referência para a região, perdem 3,8 pontos base para 2,235%, enquanto os juros da dívida francesa aliviam 5,3 pontos base, para 2,979%. 

Por sua vez, a "yield" da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, cai em 4,9 pontos base, para 2,704%, enquanto em Espanha os juros da dívida com o mesmo vencimento cedem 4,7 pontos, para 2,960%. 

Já em Itália, a rendibilidade dos juros da dívida soberana do país a dez anos aliviam 5,3 pontos base para 3,490%. 
  
Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, cedem 3,8 pontos base para 4,198%. 

09h38

Dólar e euro perdem força à espera da Fed e do BCE

Euro e renminbi chinês estão na linha da frente para ganhar força à medida

O dólar está a perder força, mas continua a negociar perto de máximos de dois meses, numa altura em que a Reserva Federal (Fed) norte-americana se prepara para enveredar por um caminho muito mais cauteloso do que se esperava há umas semanas – um cenário que dá força à "nota verde".

Já o euro continua a ser pressionado pelo horizonte monetário do Banco Central Europeu (BCE). Espera-se que, na reunião de quinta-feira, a autoridade monetária proceda com o terceiro corte de 25 pontos base nas taxas de juro da Zona Euro, numa altura em que a desaceleração económica do bloco está a deixar os investidores apreensivos.

O euro recua 0,04% para 1,0905 dólares, negociando, a esta hora, perto de mínimos de mais de dois meses. Já o índice do dólar – que mede a força da divisa norte-americana face a um conjunto das suas principais rivais – perde 0,15% para 103,15 pontos, mas encaminha-se para encerrar o mês em terreno positivo, após três meses consecutivos de perdas.

Desde o início de outubro, o dólar já recuperou 2,5% do seu valor face às suas principais concorrentes. No entanto, neste momento encontra-se a recuar 0,45% para 149,08 ienes, com a divisa nipónica a corrigir de mínimos de mais de dois meses face à "nota verde".  

09h24

Ouro recupera algum "brilho" mas continua à espera de novos catalisadores

Tal como as ações, as obrigações e o dólar, também o ouro será condicionado pelo discurso de Jerome Powell em Jackson Hole.

O ouro está a recuperar algum do seu "brilho" no mercado internacional, apesar de as tensões estarem a amenizar no Médio Oriente e os investidores estarem cada vez mais certos que a Reserva Federal (Fed) norte-americana vai optar por um corte de apenas 25 pontos base nas taxas de juro.

O metal amarelo avança 0,06% para 2.650,24 dólares por onça, muito perto de máximos históricos atingidos em setembro. A negociação deste metal precioso tem sido pautada por alguma volatilidade nas últimas semanas, com o ouro à espera de novos catalisadores para romper com o intervalo limitado em que tem negociado.

Numa semana de poucos dados económicos relevantes nos EUA, os investidores vão estar a seguir com atenção os desenvolvimentos no Médio Oriente. Esta segunda-feira, o primeiro-ministro israelita prometeu à administração Biden que não iria atacar as infraestruturas petrolíferas ou de energia nuclear do Irão, optando por alvos militares.

O ouro tende a beneficiar de uma clima de maior tensão geopolítica, uma vez que serve como um ativo-refúgio. Desde o início do ano, o metal precioso já valorizou mais de 25%, com o principal impulso a vir do início do ciclo de alívio da política monetária norte-americana.

09h05

Petróleo cai mais de 3% com Netanyahu a prometer não atacar infraestruturas petrolíferas

Os preços do petróleo estão a cair pela terceira sessão consecutiva, depois de o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, ter se comprometido a não atacar instalações petrolíferas ou nucleares iranianas junto da administração Biden.

De acordo com o Washington Post, Netanyahu disse ao presidente norte-americano que Israel vai apenas atacar alvos militares iranianos, em retaliação ao ataque de 1 de outubro a solo israelita. O compromisso assumido através de uma conversa telefónica está a acalmar os investidores, que receavam um ataque às infraestruturas petrolíferas iranianas – o que iria fazer disparar os preços do crude no mercado internacional.

O West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA – cai 3,59% para os 71,18 dólares por barril. Já o Brent – de referência para o continente europeu – segue a desvalorizar 3,54 % para os 74,72 dólares por barril.

Os preços do petróleo têm andado numa autêntica montanha-russa nas últimas semanas, acompanhando o adensar das tensões no Médio Oriente. "Um ataque de menor dimensão ao Irão por parte de Israel reduz riscos de abastecimento [de petróleo] e, em consequência, reduz a necessidade de um prémio de risco geopolítico", afirma Dominic Schnider, responsável pelo departamento de matéria-primas da UBS Global Wealth Management, à Bloomberg. "Também traz à tona antigas preocupações com o com a procura", concluiu.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) reduziu as suas previsões de crescimento da procura mundial de petróleo para 2024 e 2025 e este impacto começou logo a sentir-se nos preços do petróleo de segunda-feira. O relatório mensal da OPEP para outubro prevê uma procura mundial de petróleo de 104,1 milhões de barris por dia em 2024 - mais 1,9 milhões de barris por dia que em 2023, mas menos cerca de 106.000 do que a estimativa anterior.

08h02

Tecnológicas animam bolsas asiáticas em tempos de incerteza. Europa aponta para o verde

O otimismo vivido no setor tecnológico norte-americano na sessão de segunda-feira chegou à Ásia, mas não foi o suficiente para deixar todas as principais praças da região no verde.

O índice MSCI Asia Pacific, "benchmark" para a região, chegou a crescer 0,7% esta terça-feira, à boleia da valorização de fabricantes de "chips", como a Taiwan Semiconductor Manufacturing, mas entretanto apagou grande parte desses ganhos e terminou a sessão a valorizar apenas 0,1%.

E grande parte da pressão sobre este índice veio da China. Tanto o Hang Seng, de Hong Kong, como o Shanghai Composite, encerraram a sessão desta segunda-feira com desvalorizações consideráveis, ao caírem 2,3% e 1,2%, respetivamente. Os investidores continuam à espera de estímulos para revitalizar a segunda maior economia do mundo e as promessas do ministro das Finanças num "briefing" no sábado parecem já não estar a ser suficientes para devolver o otimismo aos mercados.

No Japão, o Topix contrariou a tendência negativa da China e acabou por encerrar a crescer 1%. As praças nipónicas foram animadas pela entrada da Tokyo Metro Co. em bolsa – a maior no país em seis anos -, que conseguiu angariar 348,6 mil milhões de ienes na sua oferta pública inicial. O valor ficou muito acima das expectativas do mercado.

Pela Europa, a negociação de futuros aponta para uma abertura no verde, com o otimismo em torno das ações tecnológicas a animar as bolsas. O Euro Stoxx 50 avança 0,2% no "premarket".

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