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PJ detém em Cascais dirigente de empresa de criptomoedas a pedido do FBI

O detido é suspeito de encabeçar uma organização criminosa que se dedicava à manipulação generalizada nos mercados de criptomoedas, segundo a PJ. Operação de cooperação internacional levou a outras duas detenções nos Estados Unidos e no Reino Unido.

15 de Outubro de 2024 às 14:27
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A Polícia Judiciária (PJ) deteve, em Cascais, a pedido do FBI, um dos CEO de uma empresa de serviços financeiros de criptomoeda, suspeito de encabeçar uma organização criminosa que se dedicava à manipulação generalizada nos mercados de criptomoedas.

Em comunicado, divulgado esta terça-feira, a PJ indica que a detenção do cidadão estrangeiro em Portugal foi feita em simultâneo com outras duas - uma nos Estados Unidos e outra no Reino Unido - no âmbito de uma operação de cooperação internacional.

Na operação policial dirigida pelo FBI, foram apreendidos mais de 25 milhões de dólares em criptomoedas e, ainda, vários "bots" de negociação, responsáveis por milhões de dólares em transações de branqueamento de capitais, refere a PJ, indicando que o "modus operandi" utilizado passava pela "criação de empresas com declarações falsas sobre criptomoedas ("tokens"), e pela execução de negociações falsas para criar a aparência de que seriam bons investimentos".

"Esta tática enganosa atraiu novos investidores e compradores, o que resultou no aumento dos preços de negociação dos 'tokens'", diz a PJ, acrescentando que "os suspeitos são também acusados de ter vendido 'tokens' a preços artificialmente inflacionados, uma fraude comumente conhecida como 'pump and dump'".

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