“A Argentina criou um terramoto na comunidade empresarial internacional. As consequências para o seu próprio desenvolvimento económico sentir-se-ão durante muito tempo”, afirmou Karel De Gucht, comissário Europeu do Comércio.

A decisão de expropriar a Repsol de 51% do capital da YPF “é exactamente o tipo de medidas que tem de se evitar”, acrescentando, sublinhando que as empresas só tomam decisões de investimento “caras, sérias e a longo prazo” “quando estão seguras de que o seu investimento está assegurado.”

O comissário sublinhou que a Europa é chamada para este assunto “já que foi uma das nossas empresas que foi atacada” e por isso, Karel De Gucht deixou claro ao seu homólogo argentino “quão seriamente estamos a levar este assunto na União Europeia.”

“Posso garantir que faremos tudo o que estiver em nosso poder para apoiar o Governo espanhol na busca de uma compensação” à Repsol.