Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

BPI diz venda da actividade de crédito ao consumo é «positiva» para o BCP

A venda da actividade de crédito ao consumo não automóvel do BCP tem um impacto «positivo», segundo o «research» do BPI que destaca que este anúncio mostra que o banco liderado por Jardim Gonçalves se está a focar do seu principal negócio – banca de retal

04 de Janeiro de 2005 às 10:57
  • ...

A venda da actividade de crédito ao consumo não automóvel do Banco Comercial Português (BCP) tem um impacto «positivo», segundo o «research» do BPI que destaca que este anúncio mostra que o banco liderado por Jardim Gonçalves se está a focar do seu principal negócio – banca de retalho.

O BCP chegou a acordo com a Sofinco, uma sociedade do Crédit Agricole, para alienar «a actividade de crédito ao consumo não automóvel no ponto de venda prosseguida pelo Credibanco, sociedade que entretanto se extinguiu por fusão no BCP», por um total de 65 milhões de euros, foi ontem conhecido após o fecho do mercado.

As notícias têm um impacto «positivo» para o BCP, sugerindo o próprio grupo financeiro que «os ganhos de capital (de 52,4 milhões de euros) vão constar na demonstração de resultados» de 2005, possivelmente na rubrica de ganhos de «trading», e «vai ter um impacto positivo no balanço deste ano», segundo o «research».

«O facto deste anúncio mostrar mais sinais de que o BCP se está a focar no seu principal negócio (banca de retalho em Portugal)» é destacada no «research», que acrescenta que os rácios de capital do grupo se fortalecem com esta operação.

«Recordamos que o rácio ‘Tier1’ situou-se nos 7,2% em Setembro», excluindo esta última transacção. A venda da Seguros e Pensões deve ter «um impacto positivo adicional de 70 pontos base nos rácios de capital», de acordo com o Iberian Daily.

O conjunto dos últimos desinvestimentos permite ao banco de Jardim Gonçalves subir o rácio «Tier I» para mais de 8%. As últimas alienações do BCP – a venda da Seguros & Pensões e da seguradora polaca PZU à Eureko –, garantem ao banco uma melhoria conjunta no rácio de fundos próprios de 92 pontos base, já que aos 10 pontos base conseguidos com a alienação de parte do Credibanco, o BCP melhora o rácio em 70 pontos com a venda dos seguros nacionais e 12 pontos com a alienação da PZU.

Em Setembro de 2004, o «Tier I» do BCP era de 7,2%, pelo que apenas com estas operações elevar-se-ia a 8,12%. Ao que se pode vir a juntar mais 20 pontos base com a operação de securitização da carteira de crédito de 3,5 mil milhões de euros.

As acções do BCP [bcp] subiam 0,53% para os 1,91 euros, com 4,9 milhões de acções negociadas.

Outras Notícias
Publicidade
C•Studio