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Bancos credores da Samsung Portugal contestam falência (act)

Um conjunto de bancos credores da Samsung Portugal, entre os quais de incluem o Totta, vão avançar com uma acção legal contestando a inteção da companhia de apresentar falência amanhã. As dívidas da empresa à banca somam 100 milhões de euros.

06 de Fevereiro de 2002 às 11:46
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O conjunto de bancos credores da Samsung Portugal, entre os quais de incluem o Totta, vão avançar com uma acção legal contestando a inteção da companhia de apresentar falência amanhã. As dívidas da empresa à banca somam 100 milhões de euros.

De acordo com um comunicado do Totta, a Samsung coreana «planeia declarar, num processo irregular, a falência da sua subsidiária europeia detida a 100%, a Samsung Portugal Produtos Electromecânicos, no próximo dia 7 de Fevereiro».

A empresa «recusou chegar a um acordo ou a qualquer calendário de pagamento dos créditos vencidos que contraiu junto de bancos europeus» e que segundo a mesma fonte ascendem aos 100 milhões de euros.

O grupo de bancos credores da empresa vai avançar com uma acção legal «para impedir a ameaça de falência» da Samsung Portugal, estando ainda a estudar quais os factos criminais que irão servir de base à sua argumentação.

A empresa encerrou a sua fábrica de componentes situada nos arredores de Lisboa em Julho último, o que implicou o despedimento de 700 trabalhadores.

Os bancos tentaram chegar a acordo com a «casa mãe» da Samsung Portugal, visando o pagamento das dívidas ao longo de um prazo de sete anos, o que foi recusado pela Samsung coreana.

Para além dos empréstimos contraídos junto de bancos europeus, a Samsung Portugal tem também uma dívida na ordem dos 15 milhões de euros junto da banca da Coreia do Sul.

O processo de falência que deverá ser apresentado tem em conta apenas estes últimos empréstimos, segundo o referido comunicado, que não adiantou quais os outros bancos europeus que estão envolvidos no processo.

No entanto, a imprensa nacional já havia adiantado que neste lote estavam também incluídos o Banco Comercial Português (BCP) [BCP], a Caixa Geral de Depósitos (CGD) e duas subsidiárias, o Banco Espírito Santo (BES) [BESNN], o Banif [BANIN] e o Crédit Lyonnays.

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