Notícia
Bancos centrais inglês, francês e saudita tranquilos com fusão do Credit Suisse
A fusão entre estes gigantes da banca, que integram o clube dos 30 estabelecimentos bancários considerados demasiado grandes para falir, foi fechada e anunciada antes da abertura dos mercados asiáticos, tentando evitar o pânico.
20 de Março de 2023 às 09:59
O Banco de Inglaterra assegurou esta segunda-feira que o sistema bancário britânico "está bem capitalizado e financiado", após o UBS chegar a acordo para adquirir o Credit Suisse, a primeira vítima da crise bancária fora dos EUA.
O Banco de Inglaterra saudou as medidas tomadas no domingo pelas autoridades suíças para apoiar a estabilidade financeira, de acordo com um comunicado publicado na conta da rede social Twitter.
Por sua vez, governador do Banco de França garantiu, esta manhã, que os problemas no Credit Suisse e as falhas no sistema de regulação norte-americano "não afetam os bancos franceses e europeus".
"Os bancos franceses são muito sólidos" e "nenhum destes problemas afeta os bancos franceses", disse François Villeroy de Galhau à emissora France Inter.
Também o Banco Nacional Saudita assegurou que a aquisição do Credit Suisse não terá "nenhum impacto" no plano de crescimento.
A transação terá um valor de três mil milhões de francos suíços (3,02 mil milhões de euros), pagos em ações UBS.
O Credit Suisse adiantou que, tendo em conta as "circunstâncias únicas que afetam a economia suíça como um todo", o Conselho Federal Suíço emitiu uma portaria de emergência para esta transação específica, de acordo com um comunicado.
"Mais importante ainda, a fusão será implementada sem a aprovação necessária dos acionistas do UBS e do Credit Suisse para aumentar a certeza do negócio", disse, acrescentando que as partes esperam que a operação seja concluída até final de 2023.
A fusão entre estes gigantes da banca, que integram o clube dos 30 estabelecimentos bancários considerados demasiado grandes para falir, foi fechada e anunciada antes da abertura dos mercados asiáticos, tentando evitar o pânico.
O setor bancário tem estado sob tensão desde que os grandes bancos centrais começaram a subir fortemente as taxas de juro para controlar a inflação. Muitos bancos não conseguiram preparar-se, após anos de dinheiro barato.
O recente colapso, nos Estados Unidos, do Silicon Valley Bank e de outros bancos regionais aumentou a angústia dos investidores e levou-os a vender os títulos dos bancos considerados mais fracos.
No caso do Credit Suisse, que atravessou um período de dois anos difíceis e alguns escândalos, os esforços da liderança para apresentar um plano de reestruturação de três anos pouco resolveram.
O UBS vai beneficiar agora de uma garantia de nove mil milhões de francos suíços (9,11 milhões de euros) do Governo, para servir com um seguro caso sejam descobertos problemas em carteiras muito específicas do Credit Suisse.
O banco central anunciou também uma linha de liquidez que vai até 100 mil milhões de francos suíços (102 mil milhões de euros) para o UBS e o Credit Suisse.
O Banco de Inglaterra saudou as medidas tomadas no domingo pelas autoridades suíças para apoiar a estabilidade financeira, de acordo com um comunicado publicado na conta da rede social Twitter.
"Os bancos franceses são muito sólidos" e "nenhum destes problemas afeta os bancos franceses", disse François Villeroy de Galhau à emissora France Inter.
Também o Banco Nacional Saudita assegurou que a aquisição do Credit Suisse não terá "nenhum impacto" no plano de crescimento.
A transação terá um valor de três mil milhões de francos suíços (3,02 mil milhões de euros), pagos em ações UBS.
O Credit Suisse adiantou que, tendo em conta as "circunstâncias únicas que afetam a economia suíça como um todo", o Conselho Federal Suíço emitiu uma portaria de emergência para esta transação específica, de acordo com um comunicado.
"Mais importante ainda, a fusão será implementada sem a aprovação necessária dos acionistas do UBS e do Credit Suisse para aumentar a certeza do negócio", disse, acrescentando que as partes esperam que a operação seja concluída até final de 2023.
A fusão entre estes gigantes da banca, que integram o clube dos 30 estabelecimentos bancários considerados demasiado grandes para falir, foi fechada e anunciada antes da abertura dos mercados asiáticos, tentando evitar o pânico.
O setor bancário tem estado sob tensão desde que os grandes bancos centrais começaram a subir fortemente as taxas de juro para controlar a inflação. Muitos bancos não conseguiram preparar-se, após anos de dinheiro barato.
O recente colapso, nos Estados Unidos, do Silicon Valley Bank e de outros bancos regionais aumentou a angústia dos investidores e levou-os a vender os títulos dos bancos considerados mais fracos.
No caso do Credit Suisse, que atravessou um período de dois anos difíceis e alguns escândalos, os esforços da liderança para apresentar um plano de reestruturação de três anos pouco resolveram.
O UBS vai beneficiar agora de uma garantia de nove mil milhões de francos suíços (9,11 milhões de euros) do Governo, para servir com um seguro caso sejam descobertos problemas em carteiras muito específicas do Credit Suisse.
O banco central anunciou também uma linha de liquidez que vai até 100 mil milhões de francos suíços (102 mil milhões de euros) para o UBS e o Credit Suisse.