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Ao minuto20.03.2023

Europa termina no verde com garantias de Lagarde. Credit Suisse tomba mais de 55%

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta segunda-feira.

Os primeiros encontros presenciais com investidores estão a ser usados pelos gestores para atualizar estimativas e acalmar os receios sobre o impacto da guerra no mercado financeiro.
Kai Pfaffenbach/Reuters
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20.03.2023

Europa termina no verde com garantias de Lagarde. Credit Suisse tomba mais de 55%

A presidente do BCE deverá anunciar esta quinta-feira mais uma subida nas três taxas na Zona Euro, mas poderá ajustar “guidance” futuro.

Os principais índices europeus terminaram o dia no verde, com as ações do UBS a inverterem as perdas do início do dia, após a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, ter acalmado os mercados ao assegurar que o BCE está disposto a assegurar liquidez ao sistema financeiro da Zona Euro, caso "seja necessário".

O índice de referência da Europa ocidental, Stoxx 600, terminou o dia a subir 0,98% para 440,6 pontos, com o setor mineiro a subir mais de 2%, acompanhado pelo setor da banca, indústria, telecomunicações, petróleo e gás e "utilities" a valorizarem acima de 1%.

O UBS, após ter fechado a aquisição do Credit Suisse por três mil milhões de euros, ganhou 1,26% para 17,33 francos suíços. Já o Credit Suisse terminou o dia a tombar 55,74% para 0,82 francos suíços, depois de ter chegado a cair mais de 60%, um valor que fica ligeiramente acima da compra do UBS por 0,76 francos suíços, pagos em ações do UBS.

"A compra por parte do UBS em princípio são boas notícias, uma conclusão rápida, em vez de esperar e vermos se o Credit Suisse poderia cumprir os objetivos através da reestruturação", explicou o analista Michael Field, da Morningstar, à Bloomberg.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax somou 1,12%, o francês CAC-40 valorizou 1,27%, o italiano FTSEMIB ganhou 1,59%, o britânico FTSE 100 subiu 0,93% e o espanhol IBEX 35 pulou 1,31%. Em Amesterdão, o AEX registou um acréscimo de 0,92%.

20.03.2023

Juros da Zona Euro terminam o dia mistos com Lagarde a acalmar mercados

Os juros da dívida soberana da Zona Euro terminaram o dia mistos, marcados pelas palavras de Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu, que reforçou que a instituição tem um conjunto de medidas a postos para prestar liquidez ao sistema financeiro da Zona Euro assim que seja necessário, embora salvaguardando que o setor é resiliente.

A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos - referência para a região - somou 1,8 pontos base para 2,115%, enquanto os juros da dívida italiana cederam 6,5 pontos base para 3,979%.

Os juros da dívida portuguesa perderam 2,5 pontos base para 3,001%, os juros da dívida francesa caíram 1,8 pontos base para 2,654% e os juros da dívida espanhola aliviaram 3 pontos base para 3,188%.

Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica agravaram-se 2,4 pontos base para 3,276%.

20.03.2023

Petróleo negoceia em baixa com receios de redução do consumo de crude nos EUA

Ganhos anuais são pouco expressivos e o petróleo corre o risco de fechar o ano com saldo negativo.

O petróleo está a negociar em baixa e perto do valor mais baixo em 15 meses com preocupações com o setor bancário global e a possibilidade de as taxas de juro em valores restritivos possam levar os Estados Unidos a uma recessão que diminuiria o consumo de crude.

O Brent do Mar do Norte - referência para as importações europeias – cai 0,59% para 72,54 dólares por barril. Por sua vez, o West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – perde 0,79% para 66,21 dólares por barril.

Na negociação desta segunda-feira os preços do crude chegaram a tocar em mínimos de dezembro de 2021.

"A volatilidade deve permanecer esta semana, com as preocupações dos mercados financeiros a marcarem a negociação", explicam analistas do ING numa nota, acrescentando que a iminente decisão da Fed acrescenta incerteza aos mercados.

20.03.2023

Dólar penalizado com possibilidade de decisão de juros inalterados pela Fed

O dólar está a desvalorizar face às principais divisas rivais, numa altura em que as preocupações com uma crise bancária global aumentam a especulação de que a Reserva Federal norte-americana possa não realizar um aumento dos juros diretores e manter esse valor no mesmo patamar.

O dólar recua assim 0,33% para 0,9333 euros, ao passo que o índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da nota verde contra 10 divisas rivais – perde 0,28% para 103.413 euros.

"Por um lado, algumas pessoas estão surpreendidas quer o dólar esteja a ser penalizado, mas penso que a Reserva Federal e o Banco Central Europeu tomaram bastantes medidas para reduzir os receios de contágio" face à turbulência no setor bancário das últimas semanas, explicou o analista Thomas Anderson, da moneycorp à Reuters.

20.03.2023

Ouro perde em sessão volátil após tocar dois mil dólares por onça

O ouro está a desvalorizar na tarde desta segunda-feira, depois de ter registado uma forte valorização durante a manhã, com o preço por onça a tocar nos dois mil dólares, numa sessão volátil em que os investidores estão a avaliar a saúde do sistema bancário global.

O ouro desce 0,95% para 1.970,26 dólares por onça.

"A volatilidade do ouro reflete que o mercado está a digerir o recente casamento entre o Credit Suisse e o UBS e o possível contágio", afirmou o analista independente Ross Norman à Reuters.

Os investidores estão, ao mesmo tempo, de olhos virados para a decisão de política monetária da Reserva Federal norte-americana esta quarta-feira, com cerca de 49% de probabilidade de manter os juros no mesmo patamar.

20.03.2023

Wall Street abre mista com união de bancos centrais a dar alento

As bolsas norte-americanas abriram mistas na primeira sessão após vários bancos centrais terem apresentado, durante o fim de semana, medidas para restaurar a confiança no sistema financeiro. Seis bancos centrais - incluindo o da Zona Euro - juntaram-se para reforçar a liquidez em dólares no mercado. 

A medida deu algum alento às bolsas, que viram na ação conjunta alguma segurança. 

O S&P 500, referência para a região, soma 0,19% para 3.924,12 pontos, o industrial Dow Jones sobe 0,62% para 32.058,68 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite cede 0,32% para 11.585,48 pontos.

A dar força às bolsas está também a expectativa de que os bancos centrais poderão, afinal, estar perto do fim do ciclo das subidas das taxas de juro. Há umas semanas, os investidores apostavam que o acumulado dos aumentos anunciados pela Reserva Federal (Fed) norte-americana colocariam as taxas de juro perto dos 6% e os do Banco Central Europeu acima dos 4%.  

A perspetiva dos investidores parece agora recair sobre um aumento de 25 pontos base por parte da Fed, que tem encontro marcado para esta semana. 

20.03.2023

Taxas Euribor a três, seis e a 12 meses a subir

A taxa Euribor subiu hoje a três, seis e 12 meses face a sexta-feira.

A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, subiu hoje, ao ser fixada em 3,395%, mais 0,015 pontos e contra o máximo desde novembro de 2008, de 3,978%, verificado em 9 de março.

Segundo o Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses já representa 43% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável, enquanto a Euribor a seis meses representa 32%.

Após ter disparado em 12 de abril de 2022 para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 05 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril de 2022.

A média da Euribor a 12 meses avançou de 3,338% em janeiro para 3,534% em fevereiro, mais 0,196 pontos.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 6 de junho, também avançou hoje, para 3,095%, mais 0,040 pontos, contra o máximo desde novembro de 2008, de 3,461%, verificado também em 9 de março.

A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 6 de novembro de 2015 e 3 de junho de 2022).

A média da Euribor a seis meses subiu de 2,864% em janeiro para 3,135% em fevereiro, mais 0,271 pontos.

No mesmo sentido, a Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, avançou hoje, ao ser fixada em 2,892%, mais 0,142 pontos e contra o máximo desde novembro de 2008, de 2,978%, verificado em 10 de março.

A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses).

A média da Euribor a três meses subiu de 2,354% em janeiro para 2,640% em fevereiro, ou seja, um acréscimo de 0,286 pontos.

As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na última reunião de política monetária, em 16 de março, o BCE voltou a subir em 50 pontos base as taxas de juro diretoras, acréscimo igual ao efetuado em 02 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas em relação às duas registadas anteriormente, que foram de 75 pontos base, respetivamente em 27 de outubro e em 08 de setembro.

Em 21 de julho de 2022, o BCE aumentou, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

20.03.2023

Europa veste-se de vermelho com tom suíço. Ações do Credit Suisse caem abaixo do preço de compra

O sentimento de cautela domina o mercado de risco, após a aquisição do Credit Suisse pelo rival UBS.

O Stoxx 600 – referência para o mercado europeu – soma 0,91% para 432,35 pontos, estando o setor da banca a liderar as perdas.

Entre as principais praças europeias, Madrid cai 1,09%, Frankfurt desvaloriza 0,88%. Londres derrapa 1,08% e Milão perde 1,10%. Por cá, Lisboa acompanha a tendência e desvaloriza 0,69%, a perda menos expressiva entre as principais praças do bloco.

Já Paris avança ligeiramente (0,08%), enquanto Amesterdão negoceia na linha de água (0,05%).

No centro das atenções, as ações do Credit Suisse afundam 59,94% para 0,75 francos suíços, tendo chegado a tocar – no início das negociações em 0,70 francos suíços, abaixo do preço de compra pelo UBS.

Por sua vez, o UBS tomba 9,79% para mínimos de 24 de outubro do ano passado.

20.03.2023

Juros aliviam na Zona Euro. "Yield" das Bunds abaixo de 2% pela primeira vez desde fevereiro

A presidente do BCE deverá anunciar esta quinta-feira mais uma subida nas três taxas na Zona Euro, mas poderá ajustar “guidance” futuro.

Os juros aliviam na Zona Euro e na Suíça, numa altura em que o apetite pelo risco é reduzido, dando lugar à procura por ativos-refúgio, como é o caso das obrigações.  

Após a compra do Credit Suisse pelo UBS, a "yield" da dívida suíça a dez anos alivia para mínimos de fevereiro, ao subtrair 7,3 pontos base para 2,045%.

Na Zona Euro, a "yield" das Bunds alemãs a dez anos – referência para a região – perde 13,8 pontos base, o alívio mais expressivo entre as principais dívidas do bloco, para 1,960%, estando abaixo dos 2% pela primeira vez desde 14 de fevereiro.

Por sua vez, os juros das obrigações italianas a dez anos caem 6,4 pontos base para 3,980%.

A "yield" da dívida nacional a dez anos subtrai 9,7 pontos base para 2,929%, caindo para mínimos do início de fevereiro.

Por fim, os juros das obrigações espanholas com a mesma maturidade aliviam 10,1 pontos base para 3,118%.

20.03.2023

Fusão suíça motiva procura por moedas-refúgio. Franco suíço em queda


As taxas de juro oficiais dos bancos centrais da Suíça, Dinamarca, Suécia e Japão são actualmente negativas, situando-se em -0 .75%, -0.65%, -0.50% e -0.10%, respectivamente. A Zona Euro tem uma taxa de depósito negativa, mas a taxa de refinanciamento principal é de 0%. Já que o alegado “limiar zero” foi quebrado, esperamos que os estrategas políticos voltem a recorrer a taxas negativas no futuro. No entanto, estas constituem uma “ferramenta de emergência”, devido aos problemas que criam à banca, como o Banco Central Europeu (BCE) constatou com sua taxa de juro de -0,4% sobre o excesso de reservas.

O franco suíço desliza face ao dólar e encontra-se em mínimos de 8 de março face a euro, horas depois de ter sido anunciada a aquisição do Credit Suisse pelo UBS, que conta com um empréstimos do Banco Nacional Suíço.

O franco suíço segue a cair 0,16% para 1,0770 dólares, enquanto negoceia na linha d'água com a moeda única (0,03%) – depois ter estado a desvalorizar – para 1,0108 euros.

A operação desencadeou uma procura por ativos refúgio, tendo beneficiado o indicador de força do dólar que soma 0,16% para 103,879 pontos.

Também o iene  - considerada uma moeda refúgio – ganha 1,10% para 0,0076 dólares e acumula 1,36% para 0,0072 euros.

Por fim, o euro recua ligeiramente (-0,07%) para 1,0663 dólares. Os investidores vão estar esta segunda-feira atentos ao discurso da presidente do BCE, Christine Lagarde, no Parlamento Europeu.

20.03.2023

Ouro alcança os dois mil dólares por onça pela primeira vez em um ano

Bancos centrais compraram bastante metal amarelo no ano passado.

O ouro tocou pela primeira vez a fasquia dos dois mil dólares por onça, pela primeira vez desde março do ano passado, numa altura marcada pela corrida a ativos refúgio, motivada pela agitação em torno do Credit Suisse.

O metal amarelo sobe 0,63% para 2001,72 dólares por onça, como não era visto desde o dia 10 de março de 2022.

Na semana passada, o ouro ganhou 6,5%, a maior subida semanal desde o arranque da pandemia, numa altura em que o futuro do Credit Suisse era ainda incerto.

20.03.2023

Fusão suíça empurra petróleo para mínimos de 2021. Termómetros fazem cair gás

O mercado do petróleo está sob pressão, após o acordo de compra do Credit Suisse pelo UBS.

O Brent do Mar do Norte - referência para as importações europeias – tocou em mínimos de dezembro de 2021, estando a cair 2,75% para 70,96 dólares por barril.

Por sua vez, o West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – perde 2,83% para 63,85 dólares por barril, tendo chegado a tocar em mínimos de abril de 2021.

Depois de bater um recorde o ano passado, após a invasão russa à Ucrânia, a índice de matérias-primas da Bloomberg perdeu um quarto do seu valor, devido ao temor em torno de um abrandamento da economia global e à subida das taxas de juro. A agitação no setor bancário também ajudou a pressionar os preços das "commodities", à exceção do ouro.

No mercado do gás, a matéria-prima negociada em Amesterdão (TTF) cai 4,08% para 40,40 euros por megawatt-hora, numa altura em que a Maxar Technologies antecipa a continuação de uma temperatura amena em grande parte da Europa central esta semana.

20.03.2023

Compra do Credit Suisse fecha Ásia em terreno negativo e aponta Europa para o vermelho

O ânimo inicial em torno da aquisição do Credit Suisse pelo UBS deu lugar à cautela expressa nos futuros sobre o principal índice europeu e no fecho da sessão asiática.

Nas primeiras horas de segunda-feira, o Euro Stoxx 50 caía 1,9%.

Na Ásia, pela China, Xangai desvalorizou 0,5%, enquanto Hong Kong afundou 3,4%, com as bolsas pressionadas sobretudo pelo setores da banca e dos serviços financeiros.

As ações do HSBC cotadas em Hong Kong cairam mais de 7%, acompanhadas por quedas expressivas do Standart Chartered (-7,22%), Bank of East Asia (-4,63%) e Hang Seng Bank  (-3,32%).

Estes movimentos ocorreram no mesmo dia em que se ficou a saber que, no âmbito da operação de fusão dos dois gigantes suíços, seriam eliminados títulos de dívida com classificação "tier 1", com um valor total de 16 mil milhões de francos suíços (16,31 mil milhões de euros).

Pelo Japão, o Nikkei deslizou 1,42% e o Topix  caiu 1,54%. Na Coreia do Sul, o Kospi caiu 0,69%.

Durante o dia, os investidores vão estar atentos às intervenções da presidente do BCE, Christine Lagarde, no comité económico do Parlamento Europeu.

O mercado vai ainda preparar-se para as conclusões da reunião da Reserva Federal (Fed) norte-americana, as quais serão anunciadas esta quarta-feira.

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