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António Costa "estuda soluções" para Novo Banco mas PCP quer nacionalização já

O primeiro-ministro defende que o Governo vai estudar várias "soluções" para o Novo Banco. Uma afirmação feita depois de o Banco de Portugal ter já relançado o seu processo de venda. Os comunistas avançam com pedido de nacionalização.

Bruno Simão/Negócios

António Costa não se compromete com o futuro do Novo Banco. Aos jornalistas, à saída do plenário após a aprovação do Orçamento do Estado para 2016, o primeiro-ministro pediu tempo.

 

"Devemos dar tempo para encontrar uma solução para o Novo Banco. Vamos estudar as soluções", disse aos jornalistas esta terça-feira, 23 de Fevereiro, segundo declarações transmitidas pela TVI24. Uma declaração em que não assume compromissos apesar de o Banco de Portugal ter já relançado o processo de venda da instituição financeira, depois do concurso internacional falhado no ano passado. 

 

Logo de seguida, e questionado sobre esta afirmação, o deputado comunista Miguel Tiago, partido que propõe hoje a nacionalização do Novo Banco, defendeu que é preciso actuar já. 

 

"Quanto mais tempo passar, e quanto mais políticas de reestruturação forem aplicadas - que é o que está a ser feito -, maior será o prejuízo para todos", declarou o deputado que representou o PCP na comissão de inquérito ao BES e encontra-se, agora, na iniciativa que tem o Banif como foco.

 

"O pior que podia acontecer ao país seria ter pago o banco e não ficar com ele", acrescentou Miguel Tiago, que, no projecto de resolução, propõe uma nacionalização que não passe por expropriação, já que prevê o pagamento dos vários empréstimos, incluindo à banca. Para o PCP, não se pode estar a injectar dinheiro público numa instituição financeira e depois vendê-la, limpa de problemas, a bancos privados. 

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