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Vítor Bento: Nacionalização do Novo Banco deve ser considerada
Num cenário de consolidação da banca nacional, o antigo presidente do BES e do Novo Banco, em entrevista à Antena 1 e Diário Económico, defende que o Executivo deve ponderar a possibilidade de o Novo Banco fazer "parte do património público".
O Novo Banco esteve prestes a ser vendido, mas o processo voltou à estaca zero. Numa altura em que se prepara o relançamento da operação, Vítor Bento defende que se considerem várias opções para a instituição. Num cenário de consolidação interna da banca nacional, em oposição ao de um processo a partir do estrangeiro, a nacionalização deve ser considerada.
Vítor Bento diz que o Governo vai ter de decidir se quer que a consolidação bancária seja feita a partir de fora, o que significa ser um agente passivo e ter uma banca dominada a partir do estrangeiro, ou ter uma atitude proactiva e gerar uma consolidação interna.
A opção é política, refere o antigo presidente do BES e do Novo Banco no programa Conversa Capital da Antena 1 e do Diário Económico. E sendo a opção a da consolidação interna, uma vez que não há capital privado, o Estado terá de ter um papel neste processo.
Neste cenário de consolidação, o presidente do Conselho de Administração da SIBS vê "o Novo Banco como parte do património publico". Ou seja, a nacionalização da instituição que resultou da resolução do BES no Verão de 2014 deve ser considerada.