Notícia
A "melhor estimativa" para o dinheiro que o Estado ainda pode injetar no NB é "zero"
O Estado português ainda pode ser chamado a injetar mais 1,6 mil milhões de euros no Novo Banco, mas o Banco de Portugal não tem a expectativa que isso aconteça.
O Estado português ainda poderá pôr no Novo Banco até 1,6 mil milhões de euros, no âmbito duma rede de segurança que ficou definida nas negociações com a Comissão Europeia. Mas essa, garante o governador do Banco de Portugal (BdP), é uma estimativa feita com base no pior dos cenários. A melhor estimativa? "Zero".
Em causa está a chamada "injeção de capital de retaguarda ('backstop capital') pelo Estado português no Novo Banco, que pode ir "até ao montante máximo necessário para garantir a sua viabilidade a longo prazo (1,6 mil milhões de euros), no cenário adverso" previsto pela Comissão Europeia, segundo detalhou o Tribunal de Contas na auditoria divulgada esta segunda-feira, 3 de maio.
Mas o Banco de Portugal não espera chegar a este valor. "O cenário de 1,6 mil milhões é uma estimativa que parte de um cálculo severo que a Comissão Europeia elaborou", começou por dizer Mário Centeno.
E acrescentou: "Este compromisso só vale durante o período de reestruturação do Novo Banco. Depois disso, conclui-se que o banco é viável. O banco tem cumprido todas as datas do processo de reestruturação. Estando cumpridos objetivos, a melhor estimativa [para quanto é que o Estado ainda pode injetar] é zero".
"A quantidade de recursos nacionais nesta operação é muito significativa para que, no fim, o banco não seja viável", concluiu Centeno.
Em causa está a chamada "injeção de capital de retaguarda ('backstop capital') pelo Estado português no Novo Banco, que pode ir "até ao montante máximo necessário para garantir a sua viabilidade a longo prazo (1,6 mil milhões de euros), no cenário adverso" previsto pela Comissão Europeia, segundo detalhou o Tribunal de Contas na auditoria divulgada esta segunda-feira, 3 de maio.
E acrescentou: "Este compromisso só vale durante o período de reestruturação do Novo Banco. Depois disso, conclui-se que o banco é viável. O banco tem cumprido todas as datas do processo de reestruturação. Estando cumpridos objetivos, a melhor estimativa [para quanto é que o Estado ainda pode injetar] é zero".
"A quantidade de recursos nacionais nesta operação é muito significativa para que, no fim, o banco não seja viável", concluiu Centeno.