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Estado pode pôr até 1,6 mil milhões de euros no Novo Banco
O montante desta rede de segurança consta da auditoria do Tribunal de Contas ao Novo Banco. Finanças alertam "que o seu acionamento tem consequências negativas na reestruturação do Novo Banco".
A "injeção de capital de retaguarda ('backstop capital') pelo Estado português no NB [Novo Banco]" pode ir "até ao montante máximo necessário para garantir a sua viabilidade a longo prazo (1,6 mil milhões de euros), no cenário adverso" da Comissão Europeia (CE), refere o tribunal nas suas conclusões.
O ministério nota ainda que esta rede de segurança "é válida até ao final do período de reestruturação (31/12/2021), salientando-se que o seu acionamento tem consequências negativas na reestruturação do NB, implicando uma redução adicional de trabalhadores e de agências, além da participação dos acionistas no capital do NB ser diluída na correspondente proporção".
Foi em outubro do ano passado que o Parlamento aprovou a auditoria do Tribunal de Contas ao Novo Banco. Embora não ficasse definida uma data para entrega, os deputados pediram urgência nesta análise, de maneira a chegar ainda antes da próxima injeção de capital no banco. No contrato, o reforço deve ser feito até dia 6 de maio.