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Patrão da Fórmula 1 cede poder no grande circo após ser constituído arguido

Bernie Ecclestone cedeu o lugar que ocupava na administração do grupo que controla a Fórmula 1, depois de ter sido constituído arguido por um tribunal alemão, sob a acusação de suborno. Mantém a presidência executiva mas terá de responder perante a administração e accionistas.

Bloomberg
17 de Janeiro de 2014 às 18:11
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O homem que é conhecido por ser o patrão da Fórmula 1 cedeu o lugar que detinha no conselho de adminstração do grupo com receitas de mil milhões de euros, depois de ter sido constituído arguido pelo tribunal de Munique. A acusação de ter subornado um banqueiro para facilitar a venda de uma participação no grupo também está a ser investigada pelo supremo tribunal de Londres.

 

As suas actividades no exercício das funções de presidente executivo estarão sujeitas a um maior escrutínio, refere a imprensa internacional. Terá de reportar ao adjunto do presidente do conselho de administração, Donald Mackenzie, e um representante da CVC Capital Partners, maior accionista do grupo com 35% do grupo Fórmula 1, terá direito de veto sobre todas as transacções que Ecclestone fizer em nome do grupo.

 

“Após debate com o conselho de administração, Ecclestone propôs e a administração aceitou, que até que o caso [em tribunal] esteja terminado, irá ceder ao cargo no conselho de administração com efeito imediato, renunciando portanto aos deveres e responsabilidades até que o caso esteja resolvido”, disse a holding que controla o Grupo Fórmula 1 em comunicado.

 

“A administração acredita que a decisão que defende os melhores interesses, tanto da Fórmula 1 como do desporto, é que Ecclestone continue a gerir o negócio numa base diária, mas sujeito a uma monitorização e controlo acrescidos pelo conselho”, acrescenta a empresa.

 

O executivo de 83 anos de idade vai enfrentar a acusação de ter subornado o banqueiro alemão Greard Gribkowsky para facilitar a venda de uma participação de 47% no grupo que lidera, na qualidade arguido. Ao mesmo tempo, o banqueiro é acusado de ter retribuído com pagamentos também ilegais.

 

Segundo o comunicado do tribunal citado pelo "The New York Times", a soma paga por Ecclestone ao banqueiro foi de 45 milhões de dólares, por forma a que a venda de uma participação na F1 fosse entre à CVC Capital Partners. Entretanto, o banqueiro, que foi considerado culpado em 2012 e condenado a uma sentença de oito anos e meio, terá retribuído com o pagamento de 41 milhões de dólares ao patrão da F1.

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