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Lucros da Mota-Engil crescem 50% para 31 milhões no primeiro semestre

A Mota-Engil registou um crescimento dos lucros na ordem dos 50% no primeiro semestre deste ano, face ao mesmo período de 2013. O volume de negócios registou um crescimento na ordem dos 8%.

28 de Agosto de 2014 às 16:50
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A Mota-Engil registou um resultado líquido de 31,1 milhões de euros. Este valor, de acordo com a informação publicada no site da Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), representa um crescimento de 50% dos lucros face ao primeiro semestre de 2013, época em que o resultado líquido ficou nos 20,7 milhões de euros.

 

No que diz respeito ao volume de negócios, nos primeiros seis meses do ano, verificou-se um aumento de 7,9%, situando-se este indicador nos 1.122 milhões de euros. De acordo com a informação disponibilizada pela empresa ao regulador, esta evolução é justificada com a "excelente performance" da empresa fora da Europa, nomeadamente no continente africano e na América Latina.

 

No primeiro semestre, o EBITDA aumentou 20,4%, estando nos 194,7 milhões de euros. "Apesar do crescimento acentuado ao longo dos últimos trimestres (e do consequente consumo de carteira), o grupo tem conseguido renovar e mesmo aumentar a sua carteira de encomendas (no 1º semestre de 2013 a carteira era de 3,4 mil milhões de euros), assegurando um nível médio de carteira de 3,8 mil milhões de euros. Os valores apresentados não incluem cerca de 450 milhões de euros de contratos anunciados após o fim do semestre em análise, nem incluem qualquer montante relacionado com o contrato assinado na obra dos Camarões e Congo (2,6 mil milhões de euros), o maior na história do grupo Mota-Engil", explica a empresa no comunicado publicado pelo regulador.

 

Na Europa, o volume de negócios da empresa liderada por Gonçalo Moura Martins (na foto), durante o segundo trimestre registou uma queda de 6% em relação ao segundo trimestre de 2013. E, de Abril a Junho, o EBITDA foi de 37 milhões de euros "a que corresponde uma margem de 9,4%.

 

África representa metade da actividade da empresa e 72% do EBITDA, segundo a empresa. "A margem EBITDA da área de negócios aumentou para 25,3%, tendo atingindo os 28% no segundo trimestre", acrescenta.

 

Por outro lado, a América Latina é responsável por 21% da actividade da empresa e o volume de negócios foi de 233 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano, o que revela um crescimento de 23% face ao período homólogo.

 

"O forte crescimento do México e do Brasil e a afirmação gradual da Colômbia, ajudaram a compensar a redução pontual do volume de negócios no Peru e a reforçar o crescimento sustentado na região pela diversificação crescente. No que se refere à rentabilidade operacional, assistiu-se a uma subida das margens EBITDA, que atingiram 9% no acumulado dos primeiros seis meses do ano", pode ler-se no comunicado.

 

Além disso, no primeiro semestre de 2014 Durante o primeiro semestre de 2014, a empresa de Gonçalo Moura Martins "aumentou o seu investimento líquido para 74 milhões de euros, o que compara com os 66 milhões investidos no período homólogo do ano passado".

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