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Lucros da Mota-Engil ficaram nos 50 milhões em 2016
Os lucros da Mota-Engil ficaram nos 50 milhões de euros em 2016, e graças à venda de activos.
Na apresentação disponibilizada somente em inglês no site da CMVM, a Mota-Engil, liderada por Gonçalo Moura Martins (na foto), diz apenas que os lucros foram "impactados positivamente pela venda de activos", que permitiu compensar o aumento nos custos financeiros, afectados por uma política de provisionamento conservadora. O valor das provisões não foi revelado nem o montante das mais-valias geradas pela venda de activos.
A Mota-Engil vendeu 50,06% da Indáqua, que levou a um encaixe de 60 milhões de euros, bem como a venda da Mota-Engil Logística e da Tertir (negócio de portos e logística) que permitiu um encaixe de 275 milhões de euros.
A Mota-Engil, na apresentação disponibilizada, revela apenas que registou um custo financeiro global de 3 milhões de euros.
A empresa já tinha revelado o volume de negócios que confirma nesta apresentação de 2,2 mil milhões de euros, menos 9% que no ano anterior. A carteira de encomendas atingiu, no final do ano, 4,4 mil milhões de euros, o que a Mota-Engil diz que abre caminho para o regresso ao crescimento em 2017. O EBITDA em 2016 caiu, também, 9% para 334 milhões de euros.
A margem EBITDA ficou nos 15%, o que a empresa atribui "à rentabilidade forte na Europa e África".
A dívida líquida teve uma redução de 296 milhões de euros para 1,159 mil milhões.
Para 2017, a Mota-Engil diz esperar um crescimento no negócio com a estabilização da margem EBITDA, e estima um investimento de capital de 120 milhões de euros, incluindo a EGF.
A Mota-Engil subiu na sessão desta segunda-feira, 27 de Março, 0,06% para 1,746 euros.