Notícia
Vendas do dono do Minipreço em Portugal caem 7,9% em 2019
O grupo espanhol Dia, que detém o Minipreço em Portugal, agravou os prejuízos em 2019 para 790,5 milhões de euros, indicou esta quinta-feira em comunicado. No mercado português as vendas líquidas sofreram uma queda de 7,9%, para 593,9 milhões de euros.
27 de Fevereiro de 2020 às 20:26
As vendas líquidas do grupo desceram 9,3% para 6.870 milhões de euros, de acordo com a mesma nota, que detalhou que em Portugal este indicador caiu 7,9%, para 593,9 milhões de euros, tendo o número de lojas diminuído, no mesmo período, em 29, para um total de 576.
Em Espanha, as receitas reduziram-se em 8,2%, para 4.177 milhões de euros, tendo o grupo menos 458 unidades.
A empresa conta ainda com unidades no Brasil e Argentina, que também se reduziram em 2019.
Globalmente, a Dia, registou a redução de 861 lojas, totalizando no final do ano as 6.626, de acordo com a mesma nota.
O EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) do grupo caiu 68,6%, para 65,6 milhões de euros.
"Durante o ano de 2019, a companhia enfrentou um contexto empresarial, financeiro e corporativo altamente complicado e volátil que, apesar de ter melhorado significativamente a meados do ano, teve um impacto negativo e considerável sobre o negócio que afetou todas as operações", referiu o grupo, no comunicado.
O presidente executivo da empresa, Karl-Heinz Holland, citado na mesma nota, sublinhou que "reconhecer a situação da companhia é o primeiro passo para mudá-la".
"Começámos 2020 já com os frutos do trabalho realizado e o impacto foi determinante e significativo", acrescentou.
"Estamos totalmente comprometidos na transformação dos nossos pilares para criar a melhor experiência para o cliente. Os nossos esforços abarcaram não só a melhoria e otimização em todas as áreas críticas, mas também outros pontos importantes, como alargar as melhores práticas a todo o grupo e implementar controlos financeiros integrais", destacou o mesmo responsável.
Por sua vez, o presidente do grupo para Portugal, Miguel Guinea, reconheceu, citado no comunicado, que "2019 foi um ano de grandes e inúmeros desafios" para o país.
"Durante o primeiro semestre, a situação global da companhia afetou-nos significativamente e, ainda que tenhamos corrigido essa tendência, as nossas vendas caíram 4,6% ['like for like', ou seja, vendas em lojas que operaram sob as mesmas condições no período em análise]", detalhou.
"A partir do segundo semestre definimos bases muito importantes para o futuro de Portugal", acrescentou, referindo que "o compromisso de todos, franqueados, colaboradores e fornecedores foi e será a chave para assegurar e avançar com este processo de mudança e transformação da companhia".
Em novembro, o grupo Dia "concluiu com sucesso" um aumento de capital de 605 milhões de euros.
O grupo tem levado a cabo uma estratégia de reestruturação, depois dificuldades que começaram em meados de outubro de 2018, quando reduziu as previsões de crescimento para esse ano e fez "ajustes" nas suas contas de 2017, devido à deteção de "irregularidades" não corrigidas, que foram muito penalizadas pelo mercado e resultaram na queda da sua cotação em bolsa.
Em Espanha, as receitas reduziram-se em 8,2%, para 4.177 milhões de euros, tendo o grupo menos 458 unidades.
Globalmente, a Dia, registou a redução de 861 lojas, totalizando no final do ano as 6.626, de acordo com a mesma nota.
O EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) do grupo caiu 68,6%, para 65,6 milhões de euros.
"Durante o ano de 2019, a companhia enfrentou um contexto empresarial, financeiro e corporativo altamente complicado e volátil que, apesar de ter melhorado significativamente a meados do ano, teve um impacto negativo e considerável sobre o negócio que afetou todas as operações", referiu o grupo, no comunicado.
O presidente executivo da empresa, Karl-Heinz Holland, citado na mesma nota, sublinhou que "reconhecer a situação da companhia é o primeiro passo para mudá-la".
"Começámos 2020 já com os frutos do trabalho realizado e o impacto foi determinante e significativo", acrescentou.
"Estamos totalmente comprometidos na transformação dos nossos pilares para criar a melhor experiência para o cliente. Os nossos esforços abarcaram não só a melhoria e otimização em todas as áreas críticas, mas também outros pontos importantes, como alargar as melhores práticas a todo o grupo e implementar controlos financeiros integrais", destacou o mesmo responsável.
Por sua vez, o presidente do grupo para Portugal, Miguel Guinea, reconheceu, citado no comunicado, que "2019 foi um ano de grandes e inúmeros desafios" para o país.
"Durante o primeiro semestre, a situação global da companhia afetou-nos significativamente e, ainda que tenhamos corrigido essa tendência, as nossas vendas caíram 4,6% ['like for like', ou seja, vendas em lojas que operaram sob as mesmas condições no período em análise]", detalhou.
"A partir do segundo semestre definimos bases muito importantes para o futuro de Portugal", acrescentou, referindo que "o compromisso de todos, franqueados, colaboradores e fornecedores foi e será a chave para assegurar e avançar com este processo de mudança e transformação da companhia".
Em novembro, o grupo Dia "concluiu com sucesso" um aumento de capital de 605 milhões de euros.
O grupo tem levado a cabo uma estratégia de reestruturação, depois dificuldades que começaram em meados de outubro de 2018, quando reduziu as previsões de crescimento para esse ano e fez "ajustes" nas suas contas de 2017, devido à deteção de "irregularidades" não corrigidas, que foram muito penalizadas pelo mercado e resultaram na queda da sua cotação em bolsa.