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Ações da dona do Minipreço afundam mais de 30% para mínimos históricos

A retalhista Dia deslizou um máximo de 38% esta manhã, depois de se terem estreado em bolsa as novas ações, emitidas devido ao aumento de capital.

28 de Novembro de 2019 às 10:02
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As ações do Dia estão a deslizar 21,6% para 0,1176 euros, tendo chegado a afundar 38,07% para 0,0929 euros, o que corresponde a um novo mínimo histórico. O Dia está cotado em bolsa desde julho de 2011.

 

A justificar este desempenho está o facto de terem começado a negociar as novas ações do Dia, emitidas no âmbito do aumento de capital de 605 milhões de euros.

 

Há precisamente uma semana, as ações do Dia chegaram a duplicar de valor durante a sessão, depois de ter finalizado o aumento de capital.

 

O Dia, que em Portugal está representado pelo Minipreço, está a sofrer uma reestruturação, depois de um período conturbado. Conseguiu entretanto chegar a acordo com credores depois de o milionário russo Mikhail Fridman ter lançado uma oferta pública de aquisição (OPA), tornando-se no maior acionista do grupo Dia e injetando dinheiro no grupo.

 

O aumento de capital de 605 milhões de euros foi concluído na semana passada, mas as ações só se estrearam esta quinta-feira, o que está a exercer pressão sobre a cotada.

 

No final do ano passado, o grupo DIA tinha 223 lojas em Portugal e 309 franchisados através das marcas Minipreço, Mais Perto e Clarel. Nos primeiros seis meses do ano, a empresa apresentou um prejuízo de 418 milhões de euros e uma queda de 7% nas vendas líquidas no mesmo período.

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