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Ao minutoAtualizado há 1 min22h53

Harris ou Trump? Qualquer cenário vai fazer história

Milhões de americanos votam hoje para decidir quem irá ocupar a Casa Branca, sucedendo a Joe Biden. Também o controlo da Câmara dos Representantes e vários dos lugares do Senado estão em disputa. Acompanhe tudo aqui.

Reuters
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há 2 min.22h52

"Staff" de Kamala prepara-se para que Trump cante vitória antes de haver projeções de vencedores

Os assessores da vice-presidente dos EUA e candidata presidencial Kamala Harris estão à espera que Donald Trump tente clamar vitória nas eleições de forma prematura, avança a CNN.

O antigo presidente norte-americano deverá declarar-se vencedor antes de haver projeções que indiquem o resultado das eleições.

Nesse sentido, o "staff" de Kamala está a preparar várias opções de resposta. Dois conselheiros da candidata democrata garantiram à CNN que Trump não ficará sem resposta.

20h50

Harris ou Trump? Qualquer cenário vai fazer história

A votação está a decorrer em todos os estados dos Estados Unidos. As urnas de seis estados encerram pelas 19h na Costa Leste, ou seja, pelas 24h em Portugal continental. A maioria dos locais de voto do Kentucky e Indiana encerram uma hora antes e serão os primeiras do país.

Cada um dos candidatos necessita de 270 votos de delegados do Colégio Eleitoral - os "grandes eleitores", de um total de 538 para ganhar a presidência.

Este ano, há sete destes estados onde tudo pode acontecer, pois somam no total 93 delegados do Colégio Eleitoral. São eles a Pensilvânia (19), Geórgia (16), Carolina do Norte (16), Michigan (15), Arizona (11), Wisconsin (10) e Nevada (6).

É difícil indicar quando serão conhecidos os resultados. Em 2016 demorou horas e em 2020 quatro dias. A margem entre os candidatos será o melhor indicador. O facto de muitos norte-americanos terem votado antecipadamente e alguns estados significativos como o Wisconsin e a Pensilvânia não poderem processar os votos antes de as urnas fecharem poderá complicar o processo. Este cenário tem levado os analistas a referirem estas eleições como "Election Week" ao invés de "Election Day".

Indepdentemente do vencedor destas eleições, história será feita. Uma vitória do candidato republicano Donald Trump seria a primeira vez que um condenado por crimes seria eleito presidente dos EUA - Trump foi condenado por 34 crimes em Nova Iorque há cinco meses.

Já em caso de vitória de Kamala Harris, a candidata dos democratas, Harris seria a primeira presidente mulher nos 248 anos de história da democracia norte-americana. Seria também a primeira mulher negra e com descendência asiática.

20h49

Secretáro de Estado da Geórgia acusa Rússia de fazer falsas ameaças de bomba

O secretário de Estado da Geórgia, Brad Raffensperger, afirmou que foram feitas ameaças de bomba provenientes da Rússia dirigidas a assembleias de voto em todo o estado, provocando breves atrasos na votação em alguns locais.


"Parece que andam a fazer maldades", disse Raffensperger, em conferência de imprensa, citado pelo Wall Street Journal. "Não querem que tenhamos uma eleição tranquila, justa e correta".

Segundo o jornal norte-americano, Raffensperger indicou que as ameaças afetaram cinco a sete locais. Um porta-voz do condado de Fulton explicou ainda que foram encerradas temporariamente duas assembleias de voto em Union City, uma comunidade nos arredores de Atlanta.

19h31

Marcelo receia que Trump na Casa Branca signifique "um mau relacionamento com a Europa"

O Presidente da República disse esta terça-feira estar preocupado com os resultados das eleições presidenciais nos Estados Unidos, afirmando que a eleição de Donald Trump pode representar a imposição de medidas económicas mais desfavoráveis para a Europa.

"Estou preocupado por uma razão muito simples. (...) É que já conhecemos os dois candidatos. Um foi presidente durante quatro anos, sabemos exatamente o que ele pensa e a outra foi vice-presidente durante quatro anos, sabemos exatamente o que ela pensa. E são muito diferentes sobretudo para nós, europeus", começou por afirmar Marcelo Rebelo de Sousa.

Para o chefe de Estado, a vitória do candidatado republicano, o ex-presidente Donald Trump, "significa um mau relacionamento com a Europa", à semelhança do que aconteceu durante a sua presidência, ao considerar que a Europa, a seguir à China, é o seu adversário económico principal e, "portanto, há que tomar medidas económicas e financeiras que são desfavoráveis para a Europa".

"No passado foi um relacionamento difícil com a Europa, provavelmente se for eleito é um relacionamento difícil com a Europa", rematou.

Do outro lado, continuou, na candidata democrata, a atual vice-presidente Kamala Harris, "encontramos uma posição de maior colaboração entre os Estados Unidos e a Europa. Isso faz a diferença, sobretudo num momento em que a Europa não está bem economicamente", disse.

"Se em cima disto, houver medidas americanas que sejam desfavoráveis à Europa, não é a mesma coisa ganhar um ou ganhar outro. E, portanto, por esta razão muito simples, também chega a Portugal, porque se uma Alemanha, uma França, uma Itália para onde exportamos muito se mantiverem em crise ou entrarem numa situação mais por causa do relacionamento com os Estados Unidos da América a fatura chega também a Portugal. Quer dizer que nós vendemos menos, exportaremos menos e sofremos as consequências económicas", rematou.

18h40

Kamala Harris insta norte-americanos a "saírem para ir votar"

A candidata presidencial norte-americana democrata, Kamala Harris, instou esta terça-feira os norte-americanos a "saírem para ir votar", neste dia de eleições presidenciais nos Estados Unidos, numa emissão de uma rádio local na Georgia, um estado fundamental.

"Encorajo todos a saírem para ir votar", declarou a atual vice-presidente norte-americana, cujo adversário republicano na corrida presidencial é o ex-presidente Donald Trump (2017-2021).

Harris sublinhou que este ato eleitoral é um "ponto de viragem", insistindo no facto de haver duas "visões muito diferentes do futuro da nação" propostas.

As eleições de hoje decidem quem sucederá ao democrata Joe Biden na presidência, o controlo das duas câmaras do Congresso norte-americano, além de postos de governadores estaduais e cargos a nível estadual e local.

Numa corrida à Casa Branca excecionalmente renhida, todos os olhares estão concentrados em sete "swing states" (chamados assim porque as respetivas intenções de voto variam de eleição para eleição): Arizona, Georgia, Michigan, Nevada, Carolina do Norte, Pensilvânia e Wisconsin.

18h39

Trump garante que aceitará derrota se eleição for justa

O candidato republicano à presidência dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, garantiu esta terça-feira que aceitará a sua derrota contra a rival democrata Kamala Harris "se a eleição for justa".

"Se perder uma eleição, e se a eleição for justa, serei o primeiro a reconhecê-lo. Até agora, parece que está a ser justa", disse Trump, quando votava hoje num recinto eleitoral de Palm Beach, Florida, onde tem residência, mostrando-se confiante de que "esta noite vai ser uma grande festa".

O ex-presidente republicano, que por diversas ocasiões tem levantado a possibilidade de uma fraude eleitoral, votou ao lado da sua mulher, Melania Trump, no Mandel Recreation Center, em Palm Beach.

"Estamos muito bem na Georgia e em todo o lado", disse Trump aos meios de comunicação social.

O candidato do Partido Republicano mostrou-se "muito confiante" na sua vitória, antecipando que não será por uma margem muito estreita, comentando que esta foi a melhor das três campanhas eleitorais que realizou.

No entanto, Trump queixou-se da provável demora e espera na contagem dos resultados eleitorais, deixando algumas críticas ao modelo de urnas eletrónicas.

18h12

Mais de 80 milhões de americanos votaram antecipadamente

Apesar de se falar desta terça-feira como o dia das eleições, mais de 80 milhões dos eleitores norte-americanos exerceram o direito de voto antecipadamente, quer por correio quer presencialmente.

Segundo a NBC, os votos antecipados recebidos totalizam 80.651.974. Destes, 39% têm mais de 65 anos e 27% têm entre 50 e 64 anos.

Os jovens são os que menos optaram pelo voto antecipado, representando apenas 10% do total.

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