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Sem venda até Junho de 2017, Novo Banco vai ter de despedir mais pessoal

Carlos Costa deixou claro que o Novo Banco poderá ter de reduzir mais funcionários além dos 1.000 que estão em processo de saída.

Bruno Simão/Negócios
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O governador do Banco de Portugal Carlos Costa deixou claro esta sexta-feira, 6 de Maio, que se o Novo Banco não deixar de ser um banco de transição até 30 de Junho de 2017, isto é, se não for alienado, terá de haver mais despedimentos.

 

O acordo em vigor neste momento, no âmbito do auxílio estatal de 3,9 mil milhões de euros recebido aquando da sua constituição a 3 de Agosto de 2014, visa que o grupo Novo Banco reduza "mil efectivos a tempo inteiro até 31 de Dezembro do corrente ano".

 

O Novo Banco conseguiu chegar a 500 funcionários com saídas naturais, como reformas e saídas para outros postos de trabalho. Ficaram outros 500 postos por suprimir e logo entrou em cima da mesa a possibilidade de um despedimento colectivo. No entanto, avançou-se para rescisões por mútuo acordo que não foram aceites por menos de 100 pessoas. Agora, quem não aceitou será efectivamente alvo de despedimento colectivo (alguns deles estão já proibidos de se dirigirem para os seus locais de trabalho).

 

Mas o Novo Banco, se não for vendido e sair da esfera do Fundo de Resolução até 30 de Junho de 2017 (data dada pela Comissão Europeia para que tal aconteça), terá de haver mais rescisões. "Se o Novo Banco se mantiver como banco de transição em 30 de Junho de 2017, os compromissos determinam uma redução adicional".

 

Neste momento, o Novo Banco está num processo de venda com duas vias em paralelo: venda directa a investidores estratégicos e/ou venda em bolsa a vários investidores diferentes. 

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