"A decisão da administração do Novo Banco de avançar para o despedimento colectivo de 56 trabalhadores é desproporcional face à situação em que se encontra esta instituição", lamenta o Sindicado Nacional dos Quadros Técnicos Bancários (SNQTB) em comunicado enviado esta segunda-feira, 23 de Maio, às redacções.

De acordo com a estrutura representante dos quadros bancários, a decisão da equipa de Eduardo Stock da Cunha de avançar com o despedimento de 56 colaboradores da instituição foi comunicada esta segunda-feira, 23 de Maio, à comissão de trabalhadores do Novo Banco.

Segundo informação recolhida pelo Negócios, haverá ainda mais alguns trabalhadores de empresas do grupo Novo Banco abrangidas pelo despedimento colectivo. No entanto, no total, e como a instituição financeira avançou a 6 de Maio, num esclarecimento oficial, será abrangido um número "claramente abaixo dos 100 trabalhadores".

O presidente do SNQTB diz não compreender a decisão de "despedir um número tão elevado de trabalhadores". Isto porque, para Paulo Marcos, "os custos sociais e humanos desta medida são demasiados elevados", de acordo com a declaração do líder sindical citada em comunicado, em que é defendido que "o Novo Banco tem condições para se manter viável e competitivo".

O SNQTB afirma ainda que está disponível para garantir todo o apoio jurídico aos trabalhadores do Novo Banco que são seus associados.