Notícia
Bancos recusam assumir posição do Estado no Fundo de Resolução - Expresso
Depois da nega colectiva, através da APB, as Finanças avançaram para contactos caso a caso para tentar reduzir o empréstimo ao fundo, feito na altura do resgate ao BES.
Negócios
21 de Maio de 2016 às 12:48
Os bancos que contribuíram para o Fundo de Resolução recusaram o pedido do Estado para substituí-lo na titularidade do empréstimo público de 3.900 milhões de euros injectados naquele mecanismo aquando da resolução do Banco Espírito Santo, em Agosto de 2014.
Segundo a edição deste sábado, 21 de Maio, do jornal Expresso, a "nega" foi dada através da Associação Portuguesa de Bancos (APB) - liderada por Faria de Oliveira, na foto - , o que não impediu o Ministério das Finanças de tentar agora contactos individuais com cada uma das instituições de crédito.
Reduzindo a exposição àquele empréstimo, o Estado procura assim baixar a dívida pública e não aumentar as necessidades de financiamento.
Já os bancos, refere o Expresso, dizem que assumir esse encargo aumentaria ainda mais pressão sobre o sector financeiro nacional, limitando a sua capacidade de emprestar à economia e investir na dívida portuguesa colocada nos mercados.
A alegada ausência de garantias de isenção de riscos na assunção desta responsabilidade também faz os bancos torcerem o nariz. Dois deles - o Novo Banco e o BPI - terão ficado de fora da ronda de contactos do Terreiro do Paço.
"Uma coisa é ser contribuinte do Fundo de Resolução, seja lá pelos anos que tiver de ser, outra é registar no activo dos bancos um crédito sobre o Fundo de Resolução", diz fonte não identificada do sector, citada pelo Expresso.
Segundo a edição deste sábado, 21 de Maio, do jornal Expresso, a "nega" foi dada através da Associação Portuguesa de Bancos (APB) - liderada por Faria de Oliveira, na foto - , o que não impediu o Ministério das Finanças de tentar agora contactos individuais com cada uma das instituições de crédito.
Já os bancos, refere o Expresso, dizem que assumir esse encargo aumentaria ainda mais pressão sobre o sector financeiro nacional, limitando a sua capacidade de emprestar à economia e investir na dívida portuguesa colocada nos mercados.
A alegada ausência de garantias de isenção de riscos na assunção desta responsabilidade também faz os bancos torcerem o nariz. Dois deles - o Novo Banco e o BPI - terão ficado de fora da ronda de contactos do Terreiro do Paço.
"Uma coisa é ser contribuinte do Fundo de Resolução, seja lá pelos anos que tiver de ser, outra é registar no activo dos bancos um crédito sobre o Fundo de Resolução", diz fonte não identificada do sector, citada pelo Expresso.