Notícia
Rui Vilar e Tudela Martins saem da CGD mas para entrar em breve
Rui Vilar e Tudela Martins entraram para a CGD em 2016, pela mão de António Domingues, para o mandato até 2019. Renunciaram agora aos cargos. Mas fazem parte da equipa escolhida composta por Paulo Macedo com mandato até 2020.
"A Caixa Geral de Depósitos, S.A. informa que os Senhores Dr. Emílio Rui Vilar e Dr. João Paulo Tudela Martins renunciaram, respectivamente, aos cargos de vice-presidente não executivo e de vogal executivo do conselho de administração, tendo em vista iniciar um novo mandato de 2017-2020 com uma nova equipa"
As demissões no banco público estão em comunicado enviado à CMVM mas são protagonizadas pelos únicos dois elementos que estão, igualmente, na equipa escolhida pelo Governo para a próxima administração.
Rui Vilar era o vice-presidente da Caixa Geral de Depósitos da administração presidida por António Domingues (que era também o presidente executivo), que entrou em funções a 31 de Agosto. No final de Novembro, Domingues demitiu-se depois da polémica em torno da falta de apoio político devido à recusa da sua equipa em entregar a declaração de rendimentos e de património junto do Tribunal Constitucional.
Rui Vilar não o acompanhou, ficou na equipa na CGD e acabou por ser o nome escolhido pelo Executivo para ficar como presidente da administração. Agora demite-se. Mas, na prática, sai da administração que tinha mandato entre 2016-2019 e passa a integrar, quando houver autorizações do Banco Central Europeu, a administração com mandato entre 2017-2020. Um alinhamento de mandatos.
As demissões no banco público estão em comunicado enviado à CMVM mas são protagonizadas pelos únicos dois elementos que estão, igualmente, na equipa escolhida pelo Governo para a próxima administração.
Rui Vilar não o acompanhou, ficou na equipa na CGD e acabou por ser o nome escolhido pelo Executivo para ficar como presidente da administração. Agora demite-se. Mas, na prática, sai da administração que tinha mandato entre 2016-2019 e passa a integrar, quando houver autorizações do Banco Central Europeu, a administração com mandato entre 2017-2020. Um alinhamento de mandatos.
Para a nova administração, que tem Rui Vilar como "chairman", transita também Tudela Martins como elemento executivo. Paulo Macedo sucede a Domingues como presidente executivo (CEO). A equipa aguarda ainda a luz verde do Banco Central Europeu.
Neste momento, a equipa da CGD é composta por elementos demissionários. Os gestores executivos António Domingues, Emídio Pinheiro, Henrique Menezes e Paulo Rodrigues Silva renunciaram no mês passado, pelo que têm mandato até ao final de Dezembro. O mesmo acontece com os administradores não executivos Angel Guraya, Herbert Walter e Pedro Norton. Com a demissão de agora, e segundo as regras do Código das Sociedades Comerciais, a renúncia de Vilar e Tudela Martins tem efeitos no final de Janeiro ou quando houver equipa substituta (que, a acontecer no período, conta com os próprios)
No quadro da CGD, e sem integrar a equipa liderada por Paulo Macedo e Rui Vilar, estão ainda Pedro Leitão e Tiago Ravara, o que pode obrigar ao pagamento de indemnizações por parte do Governo.
Para já, o BCE tem apenas a equipa de elementos executivos para autorizar: Paulo Macedo, José João Guilherme, antigo administrador do BCP e do Novo Banco; Maria João Carioca, que esteve na gestão da Caixa liderada por José de Matos e que era até aqui presidente da Euronext Lisboa; Francisco Cary, ainda administrador do Novo Banco; Nuno Martins, que esteve no Barclays e no Citigroup e que é adjunto do secretário de Estado do Tesouro e Finanças; e José Brito, director central do banco do Estado.
A nova equipa terá de concretizar a capitalização de 5.160 milhões de euros definida pela administração de António Domingues. A demissão do antigo presidente será tema de audição na comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa a 4 de Janeiro.
Neste momento, a equipa da CGD é composta por elementos demissionários. Os gestores executivos António Domingues, Emídio Pinheiro, Henrique Menezes e Paulo Rodrigues Silva renunciaram no mês passado, pelo que têm mandato até ao final de Dezembro. O mesmo acontece com os administradores não executivos Angel Guraya, Herbert Walter e Pedro Norton. Com a demissão de agora, e segundo as regras do Código das Sociedades Comerciais, a renúncia de Vilar e Tudela Martins tem efeitos no final de Janeiro ou quando houver equipa substituta (que, a acontecer no período, conta com os próprios)
No quadro da CGD, e sem integrar a equipa liderada por Paulo Macedo e Rui Vilar, estão ainda Pedro Leitão e Tiago Ravara, o que pode obrigar ao pagamento de indemnizações por parte do Governo.
Para já, o BCE tem apenas a equipa de elementos executivos para autorizar: Paulo Macedo, José João Guilherme, antigo administrador do BCP e do Novo Banco; Maria João Carioca, que esteve na gestão da Caixa liderada por José de Matos e que era até aqui presidente da Euronext Lisboa; Francisco Cary, ainda administrador do Novo Banco; Nuno Martins, que esteve no Barclays e no Citigroup e que é adjunto do secretário de Estado do Tesouro e Finanças; e José Brito, director central do banco do Estado.
A nova equipa terá de concretizar a capitalização de 5.160 milhões de euros definida pela administração de António Domingues. A demissão do antigo presidente será tema de audição na comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa a 4 de Janeiro.