Notícia
Novo Banco vai pedir 598,3 milhões de euros ao Fundo de Resolução
O Novo Banco registou prejuízos de mais de mil milhões de euros em 2020, naquele que foi, segundo afirmou o CEO António Ramalho, o último ano do plano de reestruturação.
O Novo Banco vai pedir uma injeção de capital de 598,3 milhões de euros, com base nas contas de 2020, acima do que estava estimado no Orçamento do Estado para 2021, tal como o Negócios avançou. O valor foi divulgado esta sexta-feira, 26 de março, pela instituição financeira liderada por António Ramalho.
O banco pediu até agora perto de 2,9 mil milhões de euros de um total de 3,89 mil milhões de euros, no âmbito do mecanismo de capital contingente.
Para que esta injeção possa avançar, o Governo tem ainda de a conseguir desbloquear. Isto depois de o Parlamento ter aprovado, no final do ano passado, uma proposta do Bloco de Esquerda que bloqueou futuras injeções enquanto não se conhecer o resultado da auditoria que está a ser realizada pelo Tribunal de Contas.
Esta decisão foi contestada pelo Governo, que garantiu ir cumprir os contratos assumidos. Também o Novo Banco disse que "cumpriu, e continua a cumprir, os seus compromissos", notando que, "com base nos últimos três anos de cumprimento das suas obrigações de pagamento pelo Fundo de Resolução, o banco confia que o Fundo de Resolução continuará a fazê-lo".
João Leão, ministro das Finanças, já referiu que "há diferentes formas de resolver a questão", mas sem nunca detalhar. Contratualmente, ficou definido que as injeções devem ser realizadas até dia 6 de maio.
(Notícia atualizada.)
"Em resultado das perdas dos ativos protegidos pelo CCA [mecanismo de capital contingente] e das exigências regulatórias de capital, o Novo Banco irá solicitar uma compensação de 598,3 milhões ao abrigo" do mecanismo, indica o banco num comunicado enviado à CMVM.
Para que esta injeção possa avançar, o Governo tem ainda de a conseguir desbloquear. Isto depois de o Parlamento ter aprovado, no final do ano passado, uma proposta do Bloco de Esquerda que bloqueou futuras injeções enquanto não se conhecer o resultado da auditoria que está a ser realizada pelo Tribunal de Contas.
Esta decisão foi contestada pelo Governo, que garantiu ir cumprir os contratos assumidos. Também o Novo Banco disse que "cumpriu, e continua a cumprir, os seus compromissos", notando que, "com base nos últimos três anos de cumprimento das suas obrigações de pagamento pelo Fundo de Resolução, o banco confia que o Fundo de Resolução continuará a fazê-lo".
João Leão, ministro das Finanças, já referiu que "há diferentes formas de resolver a questão", mas sem nunca detalhar. Contratualmente, ficou definido que as injeções devem ser realizadas até dia 6 de maio.
(Notícia atualizada.)