Notícia
Lucros do Morgan Stanley e da BlackRock afundam cerca de 30%
Os resultados do banco e da gestora de ativos norte-americana caíram em linha com a tendência dos recentes números anunciados pelo setor. Ainda assim, os lucros foram inferiores ao esperado pelos analistas.
Negócios
16 de Abril de 2020 às 14:38
A temporada de resultados nos Estados Unidos está a ser iniciada pelo setor da banca e dos serviços financeiros. Depois de JPMorgan, Wells Fargo, Citigroup, Bank of America e Goldman Sachs terem reportado números abaixo do esperado pelos analistas, hoje foi a vez do Morgan Stanley e da BlackRock se chegarem à frente.
Contudo, o desfecho foi idêntico ao dos anteriores. O Morgan Stanley reportou uma queda homóloga de 32% no lucro líquido referente ao primeiro trimestre deste ano para os 1,7 mil milhões de dólares, ou 1,01 dólares por ação - abaixo dos 1,14 dólares por ação estimados pelos analistas de Wall Street.
O banco divulgou ainda receitas na ordem dos 9,73 mil milhões de dólares entre janeiro e março deste ano, falhando a expectativa dos analistas de 9,73 mil milhões de dólares.
O Morgan Stanley disse que a pandemia afetou todos os seus principais negócios, criando turbulências nos mercados financeiros que atingiram os pedidos de crédito, investimentos e alguns ativos de negociação. No início de 2020, isso foi parcialmente compensado pelo desempenho do segmento de "trading" que beneficiou do repentino aumento da volatilidade, mas o banco alertou que esse impulso poderá acabar com o passar da crise.
Também a gestora de ativos norte-amercana BlackRock, a maior em todo o mundo, viu o volume do capital gerido diminuir cerca de 1 bilião de dólares no primeiro trimestre deste ano, passando de 7,43 biliões no final de 2019 para 6,47 mil milhões entre janeiro e março deste ano.
O seu lucro sofreu uma queda homóloga de 23% para os 806 milhões de dólares e a empresa acabou o primeiro trimestre de 2020 com um aumento de despesas operacionais de 43% para os 3,03 mil milhões de dólares.
Contudo, o desfecho foi idêntico ao dos anteriores. O Morgan Stanley reportou uma queda homóloga de 32% no lucro líquido referente ao primeiro trimestre deste ano para os 1,7 mil milhões de dólares, ou 1,01 dólares por ação - abaixo dos 1,14 dólares por ação estimados pelos analistas de Wall Street.
O Morgan Stanley disse que a pandemia afetou todos os seus principais negócios, criando turbulências nos mercados financeiros que atingiram os pedidos de crédito, investimentos e alguns ativos de negociação. No início de 2020, isso foi parcialmente compensado pelo desempenho do segmento de "trading" que beneficiou do repentino aumento da volatilidade, mas o banco alertou que esse impulso poderá acabar com o passar da crise.
Também a gestora de ativos norte-amercana BlackRock, a maior em todo o mundo, viu o volume do capital gerido diminuir cerca de 1 bilião de dólares no primeiro trimestre deste ano, passando de 7,43 biliões no final de 2019 para 6,47 mil milhões entre janeiro e março deste ano.
O seu lucro sofreu uma queda homóloga de 23% para os 806 milhões de dólares e a empresa acabou o primeiro trimestre de 2020 com um aumento de despesas operacionais de 43% para os 3,03 mil milhões de dólares.
Estes números dão seguimento ao sentido pelos outros gigantes da banca de Wall Street. O JPMorgan anunciou uma queda de 69% nos lucros, enquanto que Citigroup, Bank of America e Goldman Sachs divulgaram declínios na ordem dos 50%.